Título: | Divergência de interesses no âmbito do BRICS : possibilidades e limitações para a concretização dos objetivos de política externa do Brasil no cenário internacional |
Autor(es): | Franciscon, Isabela Nunes |
Orientador(es): | Campos, Rodrigo Pires de |
Assunto: | BRICS Política externa - Brasil Cooperação internacional |
Data de apresentação: | 2016 |
Data de publicação: | 28-Set-2016 |
Referência: | FRANCISCON, Isabela Nunes. Divergência de interesses no âmbito do BRICS: possibilidades e limitações para a concretização dos objetivos de política externa do Brasil no cenário internacional. 2016. ix, 71 f. Monografia (Bacharelado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016. |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo compreender de que maneira a divergência de interesses entre os países membros da coalizão BRICS (composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) impactaram negativamente na concretização das metas de política externa brasileira. Para tanto, foram consideradas as diretrizes de política externa definidas pelo governo Lula (2003-2010) e seguidas pelo governo Rousseff durante seu primeiro mandato (2011-2014). As noções de cooperação sul-sul e de coalizão foram as duas ferramentas analíticas utilizadas para contextualizar e melhor compreender os fenômenos em apreço. O estudo apresenta, em sua estrutura, o processo de formação do BRICS e o propósito desse agrupamento; e em seguida, explana os objetivos de política externa dos governos Lula e Rousseff no que tange a cooperação sul-sul, e mais especificamente, os BRICS. Por fim os mencionados objetivos serão contrastados com o posicionamento do grupo BRICS como um todo e com os interesses de cada país-membro, nas mais diversas temáticas da agenda internacional. Conclui-se que, excetuando-se a questão da reforma do ordenamento financeiro internacional, o BRICS enfrenta dificuldades para se coordenar, o que consequentemente limita a consolidação dos objetivos de política externa brasileiros. E, por outro lado, conclui-se também que a associação com os BRICS foi útil para que o Brasil alcançasse maior projeção de poder no cenário internacional. |
Abstract: | This essay’s objective is to comprehend how the divergence of interests between the BRICS’s coalition member countries (compounded by Brazil, Russia, India, China and South Africa) negatively affected the attainment of the Brazilian government foreign policy goals. Therefore, it was taken into account the foreign policy guidelines defined by Lula’s government (2003-2010) and followed by Rousseff’s government during its first mandate (2011-2014). The notions of south-south cooperation and of coalition were the two analytical tools used to contextualize and better understand the phenomenon in appreciation. The study presents, in its structure, the process through which the BRICS was formed and the group’s purposes; and next it expounds Lula and Rousseff’s governments foreign policy objectives regarding south-south cooperation and, more specifically, the BRICS. Lastly, those mentioned objectives will be contrasted with the BRICS group’s positioning as a whole and with each member country’s interests, in relation to a variety of themes concerning the international agenda. It is concluded that, with exception of the international financial order’s reform, the BRICS’s members face reasonably difficulties to coordinate themselves, which consequently limits the Brazilian foreign policy’s goals consolidation. And, on the other hand, it is also concluded that the association with the BRICS was useful to Brazil to reach greater power projection in the world scenario |
Informações adicionais: | Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2016. |
Aparece na Coleção: | Relações Internacionais - Graduação
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