Resumo: | A abordagem em torno das Finanças Comportamentais é bastante recente. Segundo a Teoria da Utilidade esperada, os indivíduos tendem a ser totalmente racionais. Entretanto, a Teoria do Prospecto determina que os indivíduos não são totalmente racionais, e são avessos à perda. Assim, numa situação de ganho eles tendem a ser avessos ao risco, enquanto numa situação de perda tendem a ser propensos ao risco. Este estudo teve como objetivo verificar qual a percepção dos estudantes da Universidade de Brasília quanto à aversão ao risco ou à perda. Para tanto, foi realizada uma pesquisa com caráter quase-experimental com 100 estudantes, que tomaram decisões frente a alternativas propostas por meio de 2 questionários. Os instrumentos de pesquisa, compostos por 5 prospectos, evidenciam situações de ganho ou perda, com determinado nível de risco. De acordo com os resultados, os respondentes apresentam maior propensão ao risco em situações de perdas, como previsto na teoria, exceto quanto à aversão ao risco em situações de ganhos. Além disso, foi feita uma análise das respostas considerando o gênero, curso, trabalho, idade e semestre cursado. Quanto ao curso, os estudantes de Administração apresentaram maior propensão ao risco, tanto em situação de perda quanto de ganho. O estudo busca contribuir com as pesquisas na área de Finanças Comportamentais. |