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Título: Como lidamos com as diferenças : intervenção psicológica junto às presas do regime fechado
Autor(es): Teixeira, Michelle Smith Corrêa Marques
Orientador(es): Ramos, Patrícia C. Campos
Assunto: Diversidade cultural
Direitos humanos
Mulheres encarceradas
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 15-Set-2016
Referência: TEIXEIRA, Michelle Smith Corrêa Marques. Como lidamos com as diferenças: intervenção psicológica junto às presas do regime fechado. 2015. 92 f., il. Monografia (Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos no Contexto da Diversidade Cultural)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Já é antigo o conhecimento, pela sociedade, da realidade encontrada nas alas e celas das prisões. Muito do que se vê são condições precárias de vivência nesses locais, que prejudicam o processo de promoção da qualidade de vida e a volta do sujeito social à comunidade, porém, pouco se vê na literatura sobre as práticas relacionadas ao favorecimento do relacionamento social entre as presas, essenciais, pois, as reais condições emanam convivências, muitas vezes desagradáveis, devido ao cotidiano monótono que sua subjetividade está inserida. Com o objetivo de identificar e elucidar às presas conflitos interpessoais ligados aos comportamentos intolerantes com as diferenças entre elas, um trabalho de grupo interventivo-reflexivo foi realizado a fim de possibilitar, pela abordagem da Educação para os Direitos Humano, um espaço reflexivo, crítico e pensante em que as diversidades culturais fossem preservadas quando reconhecidas e, consequentemente, favorecessem a melhoria na convivência. A metodologia adotada para esta pesquisa foi a descritiva com abordagem quanti-qualitativa, participante, bibliográfica e de campo. Para a construção de dados utilizou-se de técnicas de observação, dinâmica, vídeo, música e atividade lúdica e manual para convidá-las ao diálogo do autoconhecimento e reconhecimento da outra. Elas também responderam a um questionário de avaliação dos encontros, para melhor análise dos resultados obtidos que, em consonância com as análises qualitativas, constatou-se que os encontros grupais permitiram o acolhimento das presas como pessoas únicas quando foram ouvidas e buscava-se a compreensão de si nas situações refletidas, conseguindo um local de apoio para compartilhar quem realmente é, de modo que sua identidade fosse resguardada e propícia à saúde mental e aos laços afetivos mais fortalecidos ao sentir-se mais humana. Percebeu-se, mediante a realidade pesquisada, que se faz preciso a continuidade dos acompanhamentos para a efetiva transformação social no convívio prisional que, por médio prazo, podem resultar na adoção de novas posturas até na situação de egressas.
Informações adicionais: Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Curso de Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos, no contexto da Diversidade Cultural, 2015.
Aparece na Coleção:Educação em e para os Direitos Humanos, no contexto da Diversidade Cultural



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