Campo Dublin Core | Valor | Língua |
dc.contributor.advisor | Longo, Clerismar Aparecido | - |
dc.contributor.author | Pôrto, João Timótheo Maciel | - |
dc.identifier.citation | PÔRTO, João Timótheo Maciel. Hamlet Encarcerado. 2015. 45 f. Trabalho de conclusão de curso (Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos no Contexto da Diversidade Cultural)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. | pt_BR |
dc.description | Trabalho de conclusão de curso (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Curso de Especialização em Educação em e para os Direitos Humanos, no contexto da Diversidade Cultural, 2015. | pt_BR |
dc.description.abstract | O objetivo desse estudo foi investigar o cotidiano das pessoas privadas de liberdade no sistema prisional do DF. Nessa pesquisa buscamos identificar os motivos que levam a desrespeitos e os caminhos para o seu entendimento e superação, tendo o teatro como instrumento motivador do debate. A nossa pesquisa é de caráter qualitativo com foco prático e construção de textos nos laboratórios teatrais. Realizamos oficinas de formação de atores e de criação de texto, observando a realidade prisional como motivadora da criação. Nosso trabalho é dividido em três partes: na primeira descrevemos a realidade dos corpos aprisionados no sistema de Brasília, relatando como a estrutura prisional faz com que esses corpos sejam máquinas repetidoras de ações. Já a segunda parte, construímos a fundamentação teórica do Teatro do Silêncio, método usado para formação de grupos teatrais nas prisões do DF. As teorias que sustentam o Teatro do Silêncio se apoiam primeiramente no Teatro do Oprimido de Augusto Boal e no teatro politico de Brecht, que tem como finalidade o entendimento do que é o ser social. Em segundo lugar o teatro pobre de Grotowski, que foca na preparação corporal e por ultimo o teatro físico de Tchekhov, que trabalha a construção da personagem pelo centro de energia. Na terceira parte analisamos a peça Hamlet de William Shakespeare e comparamos com a realidade carcerária. Encontramos relações, principalmente as que tangem aos sentimentos de angústia, saudade, desespero. E por fim foram criados textos que colocam o entendimento do que é ser Hamlet num realidade carcerária. São Hamlets que vivem sós com suas penas e com os desrespeitos ás pessoas privadas de liberdade. Nesse levantamento dos Hamlets podemos observar vários desrespeitos aos Direitos Humanos, que pode ser resumido no desrespeito a Lei de Execução Penal, que limita a quantidade de presos por cela. Na realidade, no espaço que deveria um preso, vivem seis. Observamos por fim que o entendimento do ser um presidiário na nossa realidade demanda entendimento do que seja o ser enquanto ser, do que seja o ser social e quais as intervenções podem ser feitas para adequação da pessoa com restrição de liberdade possa agir livremente. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Hamlet Encarcerado | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - Especialização | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2016-09-14T19:45:46Z | - |
dc.date.available | 2016-09-14T19:45:46Z | - |
dc.date.submitted | 2015 | - |
dc.identifier.uri | http://bdm.unb.br/handle/10483/14567 | - |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.subject | Teatro | pt_BR |
dc.subject | Shakespeare, William, 1564-1616 | pt_BR |
dc.subject | Sistema penitenciário | pt_BR |
dc.subject | Inclusão social | pt_BR |
dc.subject | Prisioneiros | pt_BR |
dc.description.abstract1 | The goal of this study was to investigate the day-to-day life of the people encarcerated in the prisonal system of Distrito Federal. In this research we try to identify the motives that lead to disrespect and the path to its understanding and superation, having theatre as the instrument of debate. Our research has a qualitative aspect focusing in the practice and in the creation of scripts in our theatrical labs. We provide actors preparation and text creation workshops, observing the prisonal reality as the motivation to create. Our job is divided in three parts: in the first we describe the reality of the emprisoned bodies in the prisons of in Brasilia’s system, we make statements about how the structure of the prisons makes these bodies as machines that repeat actions. In the second part, we build a theoretical basis of the Theatre of the Silence, method used to form theatre groups in the prisons of the Distrito Federal. The theories that give basis to the Theatre of the Silence are mainly the Theatre of the Opressed by Augusto Boal and Brecht’s political theatre, that helps us understand what is the social being. The Grotowski’s poor theatre is also helpful to understand the corporal preparation, at last, the physical theatre of Tchekhov that works the character building through the energy center is used as the theoretical basis of this study. In the third part, we make an analisis of the play Hamlet, by Shakespeare, and compare it to the reality of the inmates. We found similarities in the feelings which are related to distress, homesickness and despair. At last texts concerning ‘what is being Hamlet in a prison reality’ were created. They are lone Hamlets who live with their sentences and with the disrespect that these people are treated in prison. In this we were able to observe many aspects of the Human Rights that are being disregarded, what can be resumed in the disregard for the Lei de Execução Penal, which creates a limit of inmates by cell. In reality the space that should be occupied by one inmate, is the place where six of them live. We also observed that the understanding of being an inmate in our reality requires an understanding of what is a human being as itself, of what is social and which interventions can be made for the inmates to make free choices in that space. | pt_BR |
Aparece na Coleção: | Educação em e para os Direitos Humanos, no contexto da Diversidade Cultural
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