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https://bdm.unb.br/handle/10483/1454
Título: | A influência do contexto do trabalho nas vivências de prazer-sofrimento de jornalistas de uma empresa pública de comunicação |
Autor(es): | Fernandes, Ana Paula Pinto |
Orientador(es): | Siqueira, Marcus Vinícius Soares |
Assunto: | Relações trabalhistas Satisfação no trabalho Psicodinâmica do trabalho |
Data de apresentação: | 2008 |
Data de publicação: | 7-Fev-2011 |
Referência: | FERNANDES, Ana Paula Pinto. A influência do contexto do trabalho nas vivências de prazer-sofrimento de jornalistas de uma empresa pública de comunicação. 2008. 59 f. Monografia (Especialização em Gestão de Pessoas)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008. |
Resumo: | Essa pesquisa foi realizada em uma Empresa Pública de Comunicação e teve como objetivo geral analisar quais são as dimensões do contexto do trabalho do jornalista que influenciam nas suas vivências de prazer e sofrimento. Foram realizadas cinco entrevistas individuais semi-estruturais com dois jornalistas da Rádio, um da TV e dois da Agência de Notícias na Internet. O roteiro da entrevista conteve perguntas abertas que abordaram temas como contexto de trabalho (organização, condições e relações sociais de trabalho), vivências de prazer-sofrimento e as estratégias de mediação do sofrimento. Depois de transcritas, as entrevistas foram submetidas à análise dos núcleos de sentido (ANS), técnica adaptada a partir da técnica de análise de conteúdo categorial desenvolvida por Bardin (1977). Os resultados apontam 09 núcleos, sendo que sete categorias dedutivas se referem ao contexto de trabalho: a) organização do trabalho – “a gente vem e nunca sabe como é que vai ser”; b) organização do trabalho – “o controle é o próprio trabalho”; c) organização do trabalho – “a gente tem pressa em dar a notícia”; d) relações socioprofissionais – “Esses setores não são estanques”; e) relações socioprofissionais – “O jornalismo não é uma das atividades mais serenas”; f) condições de trabalho – “Aqui realmente é um porão”; g) condições de trabalho – “A gente fica muito refém”; e duas categorias indutivas que dizem respeito aos sentimentos relacionados ao trabalho: a) satisfação com o trabalho – “eu me sinto realmente privilegiada”; b) estratégias de enfrentamento do sofrimento – “Tem trabalho, tem que fazer, alguém tem que fazer, vamos fazer”. Chegou-se à conclusão que a constante troca de informações reforça a integração profissional entre os jornalistas e pode ser destacado como um dos indicadores de prazer. Já uma das dimensões que interfere negativamente no prazer é a precariedade das condições físicas. Outro fator é a tensão que existe nas relações socioprofissionais causada por características como o tempo, a rapidez e o desejo de dar a notícia em primeira mão. Portanto, nessa pesquisa há uma coabitação das vivências de prazer-sofrimento, mas com o predomínio do sentimento de prazer que é a realização profissional. A estratégia de defesa utilizada é a auto-aceleração onde os jornalistas aceleram a execução do trabalho e acabam se tornando hiperativos. Porém, eles utilizam bastante a experiência profissional como uma forma de mobilização subjetiva para transformar o seu contexto de trabalho. |
Informações adicionais: | Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Ciência da Informação e Documentação, 2008. |
DOI: | http://dx.doi.org/10.26512/2008.TCC.1454 |
Aparece na Coleção: | Gestão de Pessoas
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