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Título: A existência de adjetivos em Guajá
Autor(es): Schelle, Danielly Portes
Orientador(es): Magalhães, Marina Maria Silva
Assunto: Língua Guajá
Língua tupi-guarani
Data de apresentação: 13-Jul-2015
Data de publicação: 24-Ago-2016
Referência: SCHELLE, Danielly Portes. A existência de adjetivos em Guajá. 2015. [18] f. Monografia (Licenciatura em Letras Português)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Uma discussão interessante e amplamente conhecida no âmbito dos estudos sobre as línguas da Família Tupí-Guaraní (FTG) é o tema categorias lexicais, uma vez que não há unanimidade entre os pesquisadores em considerar as palavras com semantismo adjetival como verbos ou como nomes. Tal divergência ocorre em razão de: i) essas línguas apresentarem grande quantidade de morfologia transcategorial (compartilhada entre nomes e verbos – e posposições); ii) não se poder atribuir exclusividade às funções de predicado e argumento a verbos e nomes, respectivamente. O Guajá, classificado como pertencente ao subgrupo IV da FTG (Rodrigues, 1984/85 e Cabral, 1996), teve sua morfossintaxe descrita pela primeira vez no trabalho de Magalhães (2007), que apresentou, além das classes de nomes e verbos, uma classe de adjetivos, na análise da língua. No entanto, a mesma autora reformulou sua análise mais recentemente e o Guajá tem sido descrito atualmente como uma língua que não apresenta uma classe formal produtiva de adjetivos e que diferencia nomes de verbos por critérios morfossintáticos. As palavras com semantismo adjetival têm sido descritas como uma subclasse de verbos intransitivos: os verbos estativos, conforme Magalhães e Mattos (2014). No entanto, é possível que uma pequena aparente subclasse de nomes denominados de “qualificadores” em Magalhães (2007:152) possa representar a existência bem limitada de adjetivos na língua, conforme proposto por Dixon (1977). Por meio do presente artigo pretendemos investigar, de acordo com os critérios que diferenciam nomes e verbos na língua, e de acordo com a discussão proposta em Dixon (op.cit), se faz sentido se propor que há uma pequena classe de adjetivos na língua Guajá, ou se tais itens lexicais são mesmo uma subclasse de nomes.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2015.
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