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Título: Será que o nível de incapacidade dado pela EDSS expressa a funcionalidade de indivíduos com esclerose múltipla?
Autor(es): Neres, Carolina Barbosa
Cavalcante, Gerciany Nayara Costa
Orientador(es): Paz, Clarissa Cardoso dos Santos Couto
Coorientador(es): Paz, Clarissa Cardoso dos Santos Couto
Assunto: Esclerose múltipla
Pacientes - reabilitação
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 8-Ago-2016
Referência: NERES, Carolina Barbosa; CAVALCANTE, Gerciany Nayara Costa. Será que o nível de incapacidade dado pela EDSS expressa a funcionalidade de indivíduos com esclerose múltipla? 2016. 54 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Fisioterapia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica e desmielinizante, acometendo o Sistema Nervoso Central. Pela diversidade de sinais e sintomas, faz necessária a identificação de métodos de avaliação específicos baseados na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF), tendo em vista que esses indivíduos não podem ser somente categorizados pela Escala Expandida do Estado de Incapacidade (EDSS). O objetivo foi verificar se há correlação entre o comprometimento de indivíduos com EM e medidas de funcionalidade de acordo com a CIF. Participaram do estudo 20 indivíduos com EM, o nível de incapacidade foi avaliado pela EDSS, funções e estruturas do corpo com uso do Montreal Cognitive Assessement (MoCA) e Escala de Severidade de Fadiga (FSS), atividade pelo Nine Hole Peg Test (NHPT), participação pela Canadian Occupational Performance Measure (COPM) e fatores ambientais e pessoais pela Escala de Determinação Funcional da Qualidade de Vida (DEFU). A idade dos participantes variou de 23 a 56 anos, com escore total da EDSS entre 2,0 e 8,5, sendo a maioria mulheres e predominância do tipo surto remissão. A EDSS não apresentou correlação com a FSS, MoCA e DEFU, houve correlação entre FSS e DEFU (p<0,05). Em relação à COPM parece não haver relação entre o nível de incapacidade e o número de queixas, assim como no NHPT em que também parece não haver essa relação. Conclui-se que uma avaliação focada em sinais e sintomas definidos pelo nível de incapacidade poderá não ser eficiente para avaliar a capacidade funcional de indivíduos com EM.
Abstract: Multiple sclerosis (MS) is a chronic inflammatory demyelinating disease that affects the central nervous system. With its diversity of signs and symptoms, it is necessary to identify specific evaluation methods based on International Classification of Functionality, Disability and Health (ICFDH), given that these individuals can not only be categorized by Kurtzke’s Expanded Disability Status Scale (EDSS). The objective was to determine whether there is a correlation between impairment of the individuals with MS and functional measures according to the ICFDH. The study included 20 participants with MS, the level of disability was measured by the EDSS, the functions and structures of the body with the use of Montreal Cognitive Assessment (MoCA) and the Fatigue Severity Scale (FSS), the activity by the Nine Hole Peg Test (NHPT), participation by the Canadian Occupational Performance Measure (COPM) and the environmental and personal factors for Functional Assessment of Multiple Sclerosis (DEFU). The age of the participants ranged from 23 to 56 years, with ranging score of the EDSS resulting between 2.0 and 8.5, those being mostly women and a prevalence of a type of remission outbreak. EDSS was not correlated with the FSS, MoCA and DEFU, there was a correlation between FSS and DEFU (p <0.05). Regarding COPM, there seems to be no relation between the level of disability and the number of complaints, as in the case with the NHPT, there seems to be no this relation too. It can be concluded that an evaluation focused on signs and symptoms defined by the level of inability may not be effective to evaluate the functional capacity of individuals with MS.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Curso de Fisioterapia, 2016.
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