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Título: Sociologia, modernidade e individualismo : um estudo a partir de Durkheim e Simmel
Autor(es): Inácio, Iago Vinicius Santos
Orientador(es): Klein, Stefan Fornos
Assunto: Individualismo
Modernidade (Sociologia)
Durkheim, Émile, 1858-1917
Simmel, Georg, 1858-1918
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 5-Ago-2016
Referência: INÁCIO, Iago Vinicius Santos. Sociologia, modernidade e individualismo: um estudo a partir de Durkheim e Simmel. 2016. 63 f. Monografia (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: Esta monografia consiste numa análise crítica acerca da questão do individualismo e das condições de existência dos indivíduos na modernidade, enfatizando a sua apreensão por autores da teoria sociológica clássica. Com esse intuito, considera-se o pensamento de Émile Durkheim e Georg Simmel, com destaque para Da divisão do trabalho e Filosofia do dinheiro, respectivamente, de modo a observar de que maneira as teorias do individualismo de cada autor representam teorias da modernidade. No primeiro capítulo, analisam-se as divergências entre as suas concepções de sociologia e de sociedade, a partir de seus textos programáticos com vistas à institucionalização acadêmica da disciplina. No segundo capítulo, analisa-se as teorias do individualismo de cada autor, observando-se como os seus pressupostos epistemológicos distintos conduzem à ênfase de diferentes aspectos acerca daquele fenômeno. Nesse sentido, enfatiza-se, em Durkheim, a relação entre autonomia e solidariedade nas “sociedades contemporâneas”, e, em Simmel, a relação entre dinheiro e liberdade. No terceiro e último capítulo, analisam-se de modo mais detido as aproximações e distanciamentos entre as teorias do individualismo dos dois autores. No que concerne à perspectiva simmeliana, analisa-se a noção de interação social e a de “Estilo de vida”, bem como suas implicações no modo como o autor considera as existências individuais, que culmina, portanto, numa forma de explorar os meandros da individualidade moderna. No que concerne à teoria durkheimeana, busca-se realçar a complexidade do seu pensamento, o que indica que a sua definição de sociologia não consiste na anulação da agência individual e dos aspectos subjetivos de modo geral. Assim, busca-se demonstrar, mediante a análise da sua concepção do “dualismo da natureza humana”, que o seu “determinismo mecanicista” não é reducionista, ou seja, não desconsidera os indivíduos e as tensões que envolvem os efeitos da coerção dos fatos sociais sobre os indivíduos. Por fim, introduz-se a crítica da modernidade que emana das teorias do individualismo de Durkheim e Simmel.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2016.
Aparece na Coleção:Ciências Sociais - Sociologia



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