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Título: Monitoramento da colonização de mudas de goiabeira pela bactéria Erwinia Psidii por meio de BIO-PCR
Autor(es): Macagnan, Dirceu
Orientador(es): Ferreira, Marisa Álvares da Silva Velloso
Assunto: Goiaba - doenças e pragas
Fitopatologia
Microorganismos fitopatogênicos
Data de apresentação: Dez-2015
Data de publicação: 17-Jun-2016
Referência: MACAGNAN, Dirceu. Monitoramento da colonização de mudas de goiabeira pela bactéria Erwinia Psidii por meio de BIO-PCR. 2015. vii, 17 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: A seca dos ponteiros da goiabeira é um dos principais problemas sanitários da cultura no DF. A doença é causada pela bactéria Erwinia psidii e as alternativas para o controle efetivo dessa doença são limitadas. Pouco se conhece sobre a interação patógeno/hospedeiro, especialmente nas questões relativas à movimentação da bactéria no interior da planta. Este trabalho teve por objetivo estudar a colonização de mudas de goiabeira de duas variedades pela bactéria por meio de inoculação e posterior detecção por BIO-PCR. Três isolados, IBSBF 435, IBSBF 1579 e IBSBF 493, foram inoculados em mudas das variedades Pedro Sato, Kumagai e Sassaoka. A severidade dos sintomas foi avaliada aos 23 e 27 dias após a inoculação, por meio de escala de notas. O cálculo da área abaixo da curva de progresso da doença, a análise de variância e o teste de médias foram usados para selecionar isolado e variedades para o experimento de colonização posterior. Foram selecionadas as variedades Pedro Sato e Kumagai e o isolado tipo IBSBF 435. A inoculação foi feita pela deposição de suspensão bacteriana seguida de punção com agulha até a profundidade de 1/3 da haste na axila do primeiro par de folhes completamente expandido. Foram coletadas amostras após 0,5, 1, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dias depois da inoculação. Avaliou-se a severidade da doença no terço superior da planta e, em seguida, foram retirados fragmentos de 2 mm de comprimento transversais à haste, a cada 1 cm, acima e baixo do ponto de inoculação. Estes fragmentos, foram macerados em água esterilizada e o extrato semeado em meio de cultura 523 sólido. Depois de 24 h, todo o crescimento microbiano foi suspendido em água destilada esterilizada e congelado a -20 oC até a realização da análise. A presença do patógeno nos tecidos foi determinada por PCR com o uso de oligonucleotídeos iniciadores específicos para E. psidii e posterior eletroforese dos produtos da reação em gel de agarose. Verificou-se que o patógeno movimentou-se acima e abaixo do ponto de inoculação na mesma magnitude. Da mesma forma, a extensão da colonização pelo patógeno nas duas variedades não diferiu significativamente. Os dados de extensão da colonização e de severidade da doença foram submetidos a análise de correlação sendo esta positiva para a variedade Pedro Sato e não havendo correlação entre movimento do patógeno e severidade na variedade Kumagai. A diferença na severidade da doença observada entre as duas variedades, não pode ser correlacionada com a distância percorrida pela bactéria na planta a partir do ponto de inoculação.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2015.
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