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dc.contributor.advisorLeal, Maria Lúcia Pinto-
dc.contributor.authorMedeiros, Jéssica Santana Alves-
dc.identifier.citationMEDEIROS, Jéssica Santana Alves. O abandono paterno e a culpabilização materna na Política de Acolhimento. 2016. 53 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Serviço Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.en
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2016.en
dc.description.abstractA presente monografia abordará a relação entre o abandono paterno-filial e as causas do acolhimento institucional para entender o processo de culpabilização das mães cujos filhos estão em medida de abrigamento. Para isso estudou-se a importância do afeto como direito, assim como a identificação do perfil dos acolhidos e a realidade social de suas famílias. Em sua maioria, os acolhidos são homens, afrodescendentes, pobres, possuem pouca relação com seus familiares e as mães se constituem como o chefe de suas famílias. Tais características nos remetem à história de criminalização em que negros e pobres sofreram e ainda sofrem no Brasil, além da realidade econômica concreta que exige que as mulheres adentrem no mercado de trabalho, deixando assim seu papel histórico do cuidado exclusivo de suas famílias. Percebeu-se um movimento de culpabilização materna, principalmente por parte da sociedade, quando crianças e adolescentes encontram-se em situação de acolhimento. Culpabilização que ocorre desde sempre e recai sobre mulheres, cujas famílias são classificadas como desajustadas e negligentes em sua relação às crianças e adolescentes. Foi utilizada uma pesquisa qualitativa através de pesquisas bibliográficas e análises documentais, devido a riqueza de pesquisas de campo já disponíveis. O estudo sinaliza que abandono paterno aumenta a incidência de crianças em acolhimentos institucionais por sobrecarregar as mães com todas as responsabilidades paternais. Porém essas mulheres conseguiriam manter o cuidado de seus filhos, caso o Estado lhes fornecessem condições concretas para isso. Assim, é necessária uma maior intervenção do Estado nas políticas de proteção social principalmente àquelas destinadas ao auxílio financeiro, psicológico e material das famílias para que o acolhimento não se torne necessário.en
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.subject.keywordAcolhimento institucionalen
dc.subject.keywordAbandono afetivoen
dc.subject.keywordMãe e filhosen
dc.subject.keywordCrianças - assistência em instituiçõesen
dc.titleO abandono paterno e a culpabilização materna na Política de Acolhimentoen
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladoen
dc.date.accessioned2016-05-10T12:41:32Z-
dc.date.available2016-05-10T12:41:32Z-
dc.date.issued2016-05-10T12:41:32Z-
dc.date.submitted2016-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/13082-
dc.language.isoPortuguêsen
dc.description.abstract1This monograph addresses the relationship between parent-child abandonment and the causes of institutional sheltering to understand the scapegoating process of mothers whose children are in a sheltering position. To this end, the importance of affection was studied as a right, as well as the identification of the sheltered profile and the social reality of their families. Most of the sheltered are, afro-descendants, poor, have little to do with their families, and their mothers are constituted as the head of their families. These characteristics refer to the criminalization history of black and poor, whom have and still suffer in Brazil, as well as concrete economic reality that requires women to enter the labor market, thus leaving its historic role of taking exclusive care of their families. A movement of maternal blame was noticed, mainly by society, when children and adolescents are in a position of sheltering. Scapegoating that always occurs and falls on women, whose families are classified as maladjusted and negligent in relation to its children and adolescents. A qualitative research was used through bibliographic research and file analysis, due to the field wealth already available. The study indicates that parental abandonment increases the incidence of children in institutional sheltering by overloading mothers with all parental responsibilities. But these women would be able to maintain the care of their children, if the state provided them concrete conditions for this. Thus making necessary a greater state intervention in social protection policies, mainly in those intended for financial, psychological and material assistance of the families, so that sheltering does not become necessary.-
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