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Título: A exceção da exceção : o processo de reconhecimento da independência do Haiti pelos Estados Unidos
Autor(es): Sousa Junior, Nelson Veras de
Orientador(es): Arraes, Virgílio Caixeta
Assunto: Estados Unidos
Estados Unidos - relações exteriores
Haiti
Haiti - independência
Data de apresentação: 2016
Data de publicação: 25-Abr-2016
Referência: SOUSA JUNIOR, Nelson Veras de. A exceção da exceção: o processo de reconhecimento da independência do Haiti pelos Estados Unidos. 2016. 67 f. Monografia (Bacharelado em Relações Internacionais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.
Resumo: A independência do Haiti em 1804, resultado de uma violenta revolução de escravos contra seus senhores e sua metrópole, trouxe ao mundo o primeiro Estado-nação moderno de origem africana. Num contexto em que as instituições da escravidão e do colonialismo ainda dominavam a maior parte do continente americano, a independência haitiana foi encarada como uma ameaça à ambas. Como resultado, o país foi mantido do lado de fora da chamada Família das Nações ao ter sua soberania e independência não reconhecida por todas as grandes potências da época. A mais notável delas foi os Estados Unidos, cuja manutenção do sistema escravista era incompatível com o reconhecimento da capacidade de autodeterminação e autogoverno de uma nação negra. O reconhecimento norte-americano viria cinquenta e oito anos depois da declaração de independência do Haiti, após a secessão dos estados do sul, consistindo num recorde de adiamento mais longo do reconhecimento de um Estado que não tenha previamente sido parte do território do país reconhecedor. O presente trabalho se dedica à análise desse processo e à identificação de seus principais atores nos Estados Unidos e no Haiti. __________________________________________________________________________ ABSTRACT
The independence of Haiti in 1804, resulting from a violent revolution of slaves against their masters and their metropole, brought to the world the first modern Nation State of African origin. In a context where the institutions of slavery and colonialism still dominated most of the American continent, the Haitian independence was faced as a threat to both. As a result, the country was kept outside of the so called Family of Nations by having her sovereignty and independence not recognized by all of the great powers of the time. The most notable of them was the United States, whose maintenance of the slavery system was incompatible with the recognition of the capacity of self-determination and self-govern of a black nation. The North American recognition would come fifty eight years after the declaration of independence of Haiti, after the secession of the southern states, consisting in a record of the longest delay of the recognition of a State which was not previously part of the territory of the recognizer country. The present paper is devoted to the analysis of this process and the identification of its main actors in the United States and in Haiti.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2016.
Aparece na Coleção:Relações Internacionais - Graduação



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