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Título: No “bate porta” : a trajetória das travestis, em situação de prostituição, em Taguatinga
Autor(es): Gomes, Douglas Aparecido da Silva
Orientador(es): Leal, Maria Lúcia Pinto
Assunto: Travestis
Prostituição
Identidade sexual
Homofobia
Data de apresentação: 2009
Data de publicação: 1-Dez-2010
Referência: GOMES, Douglas Aparecido da Silva. No “bate porta”: a trajetória das travestis, em situação de prostituição, em Taguatinga. 2009. 156 f. Monografia (Bacharelado em Serviço Social)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
Resumo: Esta monografia buscou estudar a trajetória para a prostituição de travestis na cidade-satélite de Taguatinga chamando como centro para o debate categorias como: corpo sexual, identidade de gênero e sexual, gênero, sexualidade, sexo. Procurou apontar alguns fatores que influenciam as travestis para uma prática profissional como trabalhadoras sexuais e saber dos seus motivos para esse desempenho. Contou com um olhar sobre a gama de vulnerabilidade em que se dá esse exercício e seus sujeitos. Elegeu como objetivos específicos analisar as formas de inserção desse público no ambiente de prostituição; averiguar se os processos de transformação do corpo material para a instalação da sua identidade de gênero sofrem de influência da indústria do sexo; e identificar as vulnerabilidades que estão expostas no ambientes de prostituição. Contou com a base de uma teoria feminista de autoras clássicas e contemporâneas, com as correntes pós-estruturalistas e da fonte de um saber queer, onde os olhares produzidos a partir desses arcabouços constrói uma base crítica, política e combativa às regras normativas que universalizam uma formatação genérica concebida através de um ideal de ser humano inexistente produzindo a vulnerabilidade aqueles(as) que não sucumbem aos seus ditados. Realizaram-se seis entrevistas semi-estruturadas com travestis que se prostituem além de contar com contribuições da observação participativa nos dois locais denominados como os principais pontos para a disponibilidade de serviços sexuais. Foi percebido que o desempenho dessas atividades por travestis constitui um cenário social dinâmico, recheado de conflitos, interesses, descobertas, auto-afirmações, que se costuram interiormente nas relações de poder e nos vínculos afetivos entre seus participantes. O trabalho sexual por travestis foi percebido como permeando uma processualidade dentro da dinâmica das mudanças corpóreas e da aplicação de novas práticas, as quais ambas não se contem no jogo da cultura política heteronormativa patriarcal, já que esta hierarquiza os indivíduos de acordo com as proximidades ao modelo de aceitação machista que reproduz as perversidades de uma moral dominante tradicional e conservadora. O rompimento as regras do “natural eterno” esbarra com o projeto divulgado por um sistema capitalista neoliberal que se arma como imperativo a reprodução despolitizada de seus integrantes, almejando congelar qualquer indício de mudança, incluindo o copo e seus símbolos agregados sócio-culturalmente.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2009.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2009.TCC.1290
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