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Título: Entre faladores e operários da ciência : o charlatanismo na Gazeta Médica da Bahia, 1866-1870
Autor(es): Queiroz, Vanessa de Jesus
Orientador(es): Balaban, Marcelo
Assunto: Combate às doenças
Charlatanismo - medicina
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 17-Mar-2016
Referência: QUEIROZ, Vanessa de Jesus. Entre faladores e operários da ciência: o charlatanismo na Gazeta Médica da Bahia, 1866-1870. 2015. 54 f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado e Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: Esta monografia tem por objetivo analisar a centralidade da disputa entre “operários da ciência” e charlatães, na Gazeta Médica da Bahia, entre os anos de 1866 a 1870. O referido jornal foi criado em 1866 pelos integrantes do grupo conhecido como Escola Tropicalista Baiana, em um contexto marcado por buscas pela explicação e combate às doenças por aqueles que se atribuíam os senhores do saber médico, em que ganham lugar diversas correntes da medicina. A própria noção do que seria medicina estava em processo de construção, sob o pano de fundo da legitimidade concedida pelo adjetivo “científica”. Não havia consenso ou mesmo hegemonia com relação às práticas de cura. É levando em consideração este contexto, marcado por disputas no que concerne ao monopólio da cura, que ganhava lugar central a disputa entre os “operários da ciência” e seus inimigos nomeados como charlatães pelos primeiros. A palavra charlatão significava muitas e diversas coisas. Se tratava de um conceito polissêmico que abarcava um grande número de casos e médicos. O conceito adotado nesta monografia é o de charlatanismo como todas as práticas situadas pelos editores da Gazeta Médica da Bahia, na condição de representantes da classe médica, fora do âmbito da “verdadeira” ciência. O charlatanismo no periódico aparece como estratégia de legitimação do espaço de um grupo específico, apontado pelos editores do jornal como a classe dos verdadeiros médicos, os únicos realmente habilitados à criação e manutenção de uma literatura médica. ______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
This monograph aims to analyze the centrality of dispute between "workers of science" and charlatans, in “Gazeta Medica da Bahia”, between the years of 1866 to 1870. This newspaper was created in 1866 by the members of the known group as Escola Tropicalista Baiana, in a context marked by searches by the explanation and combat to the diseases for those that were attributed you of the medical knowledge, in that win place several currents of the medicine. The own notion of what would be medicine was in construction process, under the backdrop of the legitimacy granted by the "scientific" adjective. There was not consensus or even hegemony regarding the cure practices. It is taking into account this context marked by disputes in what concerns to the monopoly of the cure, that won central place the dispute between the "workers of the science" and their nominated enemies as charlatans by doctors of Escola Tropicalista Baiana. The word “charlatan” meant many and several things. It was treated of a concept polissemic that embraced a great number of cases and doctors. The concept adopted in this monographis it of quackery as all the located practices for the editors of the “Gazeta Medica da Bahia”, in the representatives' of the medical class condition, out of the extent of the "true" science. The quackery in the newspaper appears as strategy of legitimation of the space of a specific group, pointed for the editors of the newspaper as the true doctors' class, the only ones really qualified to the creation and maintenance of a medical literature.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2015.
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