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Título: Perfil farmacoterapêutico de pessoas vivendo com HIV/AIDS internadas no Hospital Universitário de Brasília
Autor(es): Almeida, Janaína Homero de
Orientador(es): Toledo, Maria Inês de
Assunto: AIDS (Doença) - pacientes
AIDS (Doença) - tratamento
Pessoas HIV-positivo
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 20-Jan-2016
Referência: ALMEIDA, Janaína Homero de. Perfil farmacoterapêutico de pessoas vivendo com HIV/AIDS internadas no Hospital Universitário de Brasília. 2015. 53 f., il. Monografia (Bacharelado em Farmácia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: No Brasil o acesso ao tratamento de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA) colaborou para a mudança do perfil da epidemia caracterizada atualmente como doença crônica. As internações são mais frequentes naquelas que apresentam falha ao tratamento ou diagnóstico tardio da doença. Este estudo foi realizado com objetivo de elaborar o perfil farmacoterapêutico de PVHA internadas no Hospital Universitário de Brasília (HUB/UnB) no período de novembro de 2013 a junho de 2014. Foram realizadas entrevistas utilizando questionário com questões abertas e fechadas. A adesão foi avaliada pelo teste de Morisky modificado e a partir das dispensações da terapia antirretroviral (TARV) pela Farmácia Escola do HUB. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (FS-UnB). Foram entrevistados 19 dos 40 pacientes hospitalizados no período de estudo. A maioria (60%) eram homens com mediana de idade de 42 anos (23 e 69) e estava em uso de antirretroviral (ARV), sendo que 32% usavam AZT+3TC+LPV/r, 21% usavam AZT+3TC+EFZ e 11% não usavam TARV. Quanto ao controle da doença, 58% apresentavam contagem de LT-CD4+ inferior a 200 células/mm3. As doenças oportunistas mais frequentes foram candidíase oroesofágica (47%), tuberculose (47%), herpes simplex (37%) e toxoplasmose (32%). As reações adversas relacionadas à TARV mais relatadas foram dor no estômago/azia, vômito, diarreia, insônia, febre, tontura, anemia, náusea, cansaço, dor de cabeça e alteração no paladar. Os pacientes relataram o uso prévio de antimicrobianos (47%), analgésicos, diuréticos e anti-inflamatórios. Mais de 70% dos pacientes mostraram boa adesão de acordo com o teste de Morinsky. Entretato, 60% retiravam a TARV de forma irregular e 20% haviam abandonado o tratamento. O grupo de pacientes entrevistados apresentou frequentes RAM e essas reações se relacionaram com a falta de adesão a TARV. Além disso, o perfil dos pacientes com HIV/aids internados no HUB, maioria de homens com baixa adesão e dificuldade no controle da doença, é semelhante ao encontrado em outros estudos da população brasileira.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Farmácia, 2015.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



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