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Título: Mapas participativos : quando os povos grafam seu mundo : o caso do mapeamento biorregional nas comunidades quilombolas do Kaonge, Dendê, Kalembá, Engenho da Ponte e Engenho da Praia
Autor(es): Gomes, Flávia Mara Henriques
Orientador(es): Gurgel, Helen da Costa
Assunto: Geografia humana
Quilombos
Mapas
Data de apresentação: 3-Jul-2015
Data de publicação: 23-Nov-2015
Referência: GOMES, Flávia Mara Henriques. Mapas participativos: quando os povos grafam seu mundo: o caso do mapeamento biorregional nas comunidades quilombolas do Kaonge, Dendê, Kalembá, Engenho da Ponte e Engenho da Praia. 2015. xvi, 72 f., il. Monografia (Bacharelado em Geografia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: A presente pesquisa faz uma análise sobre as possibilidades de confecção e uso de Mapas Participativos, em especial, os Mapas Biorregionais. Tomamos como base a vivência em Mapeamento Biorregional a partir de projeto de extensão universitária realizado nas comunidades quilombolas Kaonge, Dendê, Kalembá, Engenho da Ponte e Engenho da Praia, no Recôncavo Baiano. O histórico de resistência, as dinâmicas embasadas no trabalho coletivo e a cultura, são legados de seus ancestrais que perpetuam nos dias atuais e reforçam a identidade local. A partir do Mapeamento Biorregional o relato das histórias que compõe a territorialidade são registradas e constam no produto final, legitimando seus saberes tradicionais. Assim como expressam a identidade das comunidades quilombolas pelo uso de elementos e figuras que a comunidade se identifique, logo, a leitura desses Mapas é feita tanto pela linguagem escrita quanto visual. Os Mapas Biorregionais tem proposta de empoderamento comunitário, pois, além dos diagnósticos realizados ao longo do processo de Mapeamento com potencialidade de planejamento do desenvolvimento comunitário, é uma ferramenta que a própria comunidade define qual será a sua finalidade. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT
This research makes an analysis of the possibilities of making and usingParticipatory Maps,in particular, Bioregional Maps. We take, as a basis, the experiencein Bioregional Mapping from a university extension project carried out in quilombolas1 communities Kaonge, Dendê, Kalembá, Engenho da Ponte and Engenho da Praia,in Reconcavo Baiano.The history of resistance, the dynamics focused on the collective work and the culture are legacies of their ancestors that perpetuate on the early days and reinforce the local identity. Stating from the Bioregional Mapping, the report of the stories that make up the territoriality are registered and included in the final product, legitimizing their traditional knowledge.As well as they express the identity of the quilombolas communities by the use of elements and figures that the community is identified, so, the reading of theseMaps is done both in the written and visual languages.The Bioregional Maps have a proposal of an empowerment community for the fact that, besides the diagnoses made during the process of mapping with the planning capability of community development, it is a tool that the community itself defines what its purpose will be.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Geografia, 2015.
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