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Título: Produção de embriões em vacas Indubrasil comparando as técnicas in vivo e in vitro
Outros títulos: Embryo production in Indubrasil breeds comparing in vivo and in vitro techniques
Autor(es): Figueiredo, Paula de Oliveira
Orientador(es): Pivato, Ivo
Assunto: Vacas - fertilização
Vacas - embriões
Bovino - reprodução
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 17-Nov-2015
Referência: FIGUEIREDO, Paula de Oliveira. Produção de embriões em vacas Indubrasil comparando as técnicas in vivo e in vitro. 2015. 43 f., il. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária) — Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O objetivo desse experimento foi comparar a produção de embriões produzidos in vivo e in vitro quanto a quantidade e qualidade. Foram utilizadas sete vacas da raça Indubrasil, com idades entre 7 e 12 anos, em regime de pastejo e escore corporal 5, na escala de 1 a 5. Para a comparação, as vacas submetidas a produção in vivo de embriões passaram por um protocolo superovulatório, em que foi colocado o implante intravaginal de progesterona (Primer, Tecnopec –Agener) no D0, junto com a aplicação de 2ml de benzoato de estradiol. A partir do D4 começaram as aplicações de FSH (Folltropin – Bioniche), de 12 em 12 horas, em oito doses decrescentes por quatro dias, ou seja, 40% no primeiro dia, 30% no segundo, 20% no terceiro e 10% no quarto dia. Foram feitas duas aplicações de prostaglandina junto a sexta e oitava doses de FSH e no mesmo horário da sétima dose de FSH foi retirado o implante de progesterona. As seis vacas foram divididas em dois grupos (T1 e T2), sendo que no primeiro foi administrado 133mg de FSH e no segundo 160mg. Para a produção in vitro (PIV) foi feita a aspiração folicular guiada por ultrassom em três vacas que passaram pelo procedimento da produção in vitro e em uma que não passou por nenhum procedimento. Nessas vacas não foi aplicado nenhum protocolo de superovulação ou sincronização de cio. Os ovócitos aspirados foram levados ao laboratório para passar pelos procedimentos de maturação, fecundação e cultivo in vitro, que são responsáveis pela capacitação dos ovócitos e desenvolvimento dos embriões. Os dados obtidos foram apresentados em forma numérica e de média e desvio padrão. Na comparação dos tratamentos superovulatórios para produção in vivo foi obtida uma média de 5 ± 0 e 10,67 ± 6,43 no T1 e no T2, respectivamente. A taxa de recuperação embrionária em relação a quantidade de corpos lúteos foi de 50% no grupo T1, com média 2,5 ± 3,53, e de 18,75% no grupo T2, com média 2 ± 2,65. A média geral dos grupos T1 e T2 foram, respectivamente, 2,2 ± 2,59. Na aspiração folicular foram recuperados um total de 35 ovócitos, uma média de 11,67 ± 10,50 por vaca. A taxa de clivagem, foi de 74,3% e de blastocistos, foi de 28,5%, com média de 3,33 ± 2,08 embriões por vaca. Inferimos que os animais da raça Indubrasil produzem resultados semelhantes às raças que deram origem a sua formação, a Gir e a Guzerá e inferiores a Nelore. Também foi verificado, que animais com melhor crescimento folicular produzem melhores resultados. A dose de FSH na superovulação interfere nos resultados da produção in vivo. A PIVE é uma boa alternativa para multiplicação dos animais desta raça, por ter quantidade média de embriões por vaca maior do que na TETF. Este foi o primeiro estudo comparando os dois métodos de produção de embriões na raça Indubrasil.
Abstract: The aim of this experiment was to compare the production of in vivo and in vitro embryos as for quantity and quality. Seven cows Indubrasil breed were used, with ages between 7 to 12 years, in grazing regime and body condition score 5, range 1-5. For comparison, the cows submitted to in vivo production of embryos were sumbmited to a superovulation protocol. The progesterone implant (Primer, Tecnopec –Agener) were placed in D0, with the application 2ml estradiol benzoate. Since D4 started the applications of FSH (Folltropin – Bioniche), 12 in 12 hours in eight decreasing doses for four days, so 40% on the first day, 30% on the second, 20% on the third and 10% on the fourth day. There were two prostaglandin applications along the sixth and eighth FSH dose, and at the same time, the seventh FSH application the progesterone implant was removed. The six cows were divided into two groups (T1 and T2), the first of which was given 133mg of FSH and the second 160mg. For in vitro production (IVP) was made ultrasonically guided follicular aspiration in three cows that have passed through the in vitro production procedure and one that has not gone through any procedure. In this cows none superstimulation or synchronization protocols was applied. Aspirated oocytes were taken to the laboratory to get through the procedures of maturation, fertilization and in vitro culture, which are responsible for oocyte capacitation and embryo development. The data obtained were presented in numerical, media and standard deviation form. Comparing the superovulatory treatments for production in vivo was obtained an average of 5 ± 0 and 10.67 ± 6.43 at T1 and T2, respectively. The embryo recovery rate against the number of corpora lutea was 50 % in T1 group, averaging 2.5 ± 3.53, and 18.75% in T2, averaging of 2 ± 2.65.The overall average of T1 and T2 groups was, respectively, 2.2 ± 2.59. In vacuum were recovered 35 oocytes, an average of 11.67 ± 10.50 per cow. Cleavage rate was 74.3% and blastocysts, was 28.5 % with an average of 3.33 ± 2.08 embryos per cow. It was inferred that the animals of the race Indubrasil produce similar results to the races that led to its formation, the Gir and Guzerá and inferior to Nelore. It was also found that animals with better follicular grow produce better results. The FSH dose in superovulation interferes with the results of the in vivo production. The IVP is a good alternative to multiplication of animals of this breed, having an average number of embryos per cow higher than in FTET. This was the first study comparing the two embryo production methods in Indubrasil race.
Informações adicionais: Monografia (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2015.
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