Título: | A montanha vai a Maomé : considerações etnográficas sobre a política de "busca ativa" do governo federal no estado do Pará |
Autor(es): | Bachtold, Isabele Villwock |
Orientador(es): | Borges, Antonádia Monteiro |
Assunto: | Programa Bolsa Família Programas sociais Política social Programa Bolsa Verde Assistência social Santarém (PA) - populações ribeirinhas Populações ribeirinhas |
Data de apresentação: | 2015 |
Data de publicação: | 27-Ago-2015 |
Referência: | BACHTOLD, Isabele Villwock. A montanha vai a Maomé: considerações etnográficas sobre a política de "busca ativa" do governo federal no estado do Pará. 2015. 64 f., il. Monografia (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015. |
Resumo: | O presente trabalho busca reconstruir etnograficamente um mutirão de Busca Ativa do Governo Federal para cadastro das populações ribeirinhas nos programas Bolsa Família e Bolsa Verde, realizado na região de Santarém. Sob o lema “É o Estado chegando aonde a pobreza está”, a estratégia de Busca Ativa, iniciada no primeiro governo da presidenta Dilma Rousseff, tinha como objetivo localizar os “invisíveis”, que não acessariam as políticas sociais do governo federal, que estariam às margens do Estado. Das margens de Brasília, o barco parte em direção às margens do Rio Amazonas, levando consigo direitos sociais, mas também deveres. Nas margens, Brasília era recolonizada e suas normas e diretrizes, reapropriadas pelas lideranças de acordo com suas próprias noções de justiça e valores morais O encontro do Estado com suas margens não é unilateral, tampouco isento de conflitos. Como as águas do Rio Amazonas em época de cheia, o Estado expande sua ação, chega às suas margens, destrói e reconstrói. |
Informações adicionais: | Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, 2015. |
Aparece na Coleção: | Ciências Sociais - Antropologia
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