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Título: Prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na população adulta do Distrito Federal em 2007
Autor(es): Canuto, Sara Vasconcelos
Orientador(es): Dutra, Eliane Said
Coorientador(es): Santos, Luciana Galdino dos
Assunto: Doenças cardiovasculares
Doenças crônicas - fatores de risco
Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
Data de apresentação: 2014
Data de publicação: 13-Ago-2015
Referência: CANUTO, Sara Vasconcelos. Prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na população adulta do Distrito Federal em 2007. 2014. 40 f., il. Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: Introdução: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) representam um conjunto de doenças com causas multifatoriais. A transição nutricional, demográfica e epidemiológica favoreceu o aumento das DCNT, assim como dos seus fatores de risco. As DCNT representam um grave problema de saúde pública no mundo e no Brasil. Metodologia: Estudo epidemiológico transversal, observacional, descritivo, de base populacional, realizado a partir de inquérito domiciliar, com amostra probabilística representativa da população adulta, homens e mulheres, residentes no Distrito Federal, no ano de 2007. Foi conduzida entrevista com aplicação de questionário estruturado, análise bioquímica de glicemia e perfil lipídico, aferição da pressão arterial e medidas antropométricas. Para cálculo da prevalência dos fatores de risco assim como a distribuição das variáveis sociodemográficas foi considerada a natureza complexa da amostragem, utilizando-se o programa STATA versão 13 para as análises estatísticas. Resultados: Foram entrevistadas 2.726 pessoas, sendo 810 homens e 1916 mulheres. Os fatores de risco mais prevalentes foram o baixo consumo de frutas (60,5%) e excesso de peso (48,9%). O baixo consumo de frutas e hortaliças foi mais prevalente entre os homens (p<0,001). A circunferência abdominal apresentou-se com valores considerados de risco em parcela significativa da população estudada, principalmente no sexo feminino (39,97%; p<0,001). Em cerca de 25% da população foram encontrados valores não controlados de pressão arterial, principalmente no sexo masculino (30,45%; p<0,001). Os fatores de risco de maior prevalentes entre os homens foram o sedentarismo, baixo consumo de frutas, excesso de peso e baixo consumo de hortaliças. Entre as mulheres os mais prevalentes foram: sedentarismo, baixo consumo de frutas, excesso de peso e CC aumentada. Os fatores de risco bioquímicos de maior prevalência foram o HDL baixo e a hipertrigliceridemia, em ambos os sexos, sendo que as prevalências de inadequação foram maiores entre homens. Conclusão: Os fatores de risco com maior prevalência na população estudada foram o baixo consumo diário de frutas e hortaliças, o excesso de peso, a hipertrigliceridemia e a circunferência abdominal aumentada. As prevalências dos outros fatores de risco considerados são também elevadas e, analisadas em conjunto, são semelhantes ao que foi encontrado no estudo piloto e no país. Este resultado reforça a necessidade de adequação de políticas públicas nacionais e locais mais eficazes a fim de reduzir a ocorrência dos fatores de risco e da ocorrência das DCNT e seus agravos.
Informações adicionais: Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
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