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Título: Perfil alimentar e nutricional de crianças indígenas da etnia Tupinikim. Aracruz – E.S. Brasil, 2015
Autor(es): Pereira, Tânia Pinto
Orientador(es): Alves, Regina Coeli de Carvalho
Assunto: Crianças - perfil nutricional
Crianças - perfil alimentar
Alimentação infantil
Índios Tupinikim
Data de apresentação: 2015
Data de publicação: 7-Ago-2015
Referência: PEREIRA, Tânia Pinto. Perfil alimentar e nutricional de crianças indígenas da etnia Tupinikim. Aracruz – E.S. Brasil, 2015. 2015. [6], 28 f. Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: O objetivo dessa pesquisa foi caracterizar o perfil alimentar e nutricional de crianças indígenas de aldeia da etnia Tupinikim, Aracruz – E.S., Brasil. A amostra incluiu 45 crianças de 3 a 60 meses de idade. Foram coletados dados referentes ao peso, estatura, idade e sexo para determinação do diagnóstico do estado nutricional. Para identificar o perfil alimentar foi aplicado um Questionário de Frequência Alimentar (QFA) e Recordatório (24h), com intuito de verificar os hábitos alimentares frequentes das crianças do estudo. sendo respondido pelos responsáveis, sendo, 44 mães e 1 pai. O questionário também foi utilizado para coletar dados socioeconômicos e de segurança alimentar e nutricional das famílias. Os dados da antropometria foram analisados utilizando as Curvas de Crescimento da OMS, 2006. Para a análise dos dados foi construída uma planilha eletrônica no programa Excel, utilizando a frequência estatística simples. Os resultados demonstram que (80%) das crianças apresentaram estatura adequada para idade e apenas (20%) apresentaram estatura baixa para idade. Para o índice peso por idade (86,7%) apresentaram peso adequado, e (11%) peso elevado para idade e apenas (2,2%) com baixo peso. A introdução de alimentos complementares na dieta da criança, ocorre a partir dos 6 meses de idade, ou antes, caso a mãe trabalhe fora de casa. A média de renda da família é de 1,5 salários mínimos. No quesito insegurança alimentar (62,2%) das crianças do estudo estava em insegurança alimentar, segunda classificação da versão curta da EBIA. (15,5%) com insegurança alimentar com fome e (46,7) com insegurança alimentar sem fome. Conclui-se que a introdução precoce de alimentos não saudável/industrializados pode estar contribuindo com índice de peso elevado nas crianças. As condições socioeconômicas como renda familiar, escolaridade também são fatores relevantes para os casos de baixa estatura e peso baixo. Os dados que avaliaram a insegurança alimentar são preocupantes, necessitando de estudos mais específicos. Faz-se necessário desenvolver ações de promoção à saúde, incluindo reeducação alimentar e nutricional, com a finalidade de garantir melhores condições de saúde e alimentação as crianças indígenas.
Informações adicionais: Monografia (Bacharelado em Nutrição)— Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de nutrição, Brasília, 2015.
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