Resumo: | Introdução: O envelhecimento da população é um fenômeno de grandeza mundial, a OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que em 2025 existam 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos, sendo que os muito idosos (com 80 ou mais anos) formam o grupo etário de maior crescimento. Conscientes dessa mudança e da importância de adaptar o sistema de saúde a esta população, os profissionais envolvidos na questão do envelhecimento tem que se planejar e desenvolver ações que promovem a saúde e qualidade de vida do idoso.
Objetivos: Com isso o presente estudo é em uma revisão Bibliográfica na tentativa de elucidar vantagens, desvantagens e evidências dos instrumentos mais utilizados nos últimos anos, para avaliar a qualidade de vida nos idosos. Resultados: Atenderam à temática proposta 19 artigos dentre eles oito utilizaram como instrumento de avaliação de QV o WHOQOL-OLD e WHOQOL-BREF juntos, quatro estudos usaram o WHOQOL-BREF, três deles utilizaram apenas o WHOQOL-OLD, dois estudos usaram o SF-36, um estudo foi realizado com o VFQ e outro utilizou o instrumento QUASI. A maioria dos instrumentos validados e traduzidos, com isso são considerados confiáveis, alguns instrumentos considerados longos e cansativos, dentre outras vantagens e desvantagens apresentadas pelos autores. Considerações finais: Espera-se que esse cenário melhore e que as avaliações de qualidade de vida sejam incorporadas na rotina das atividades das equipes de saúde, inclusive no Brasil, podendo influenciar suas condutas e decisões, tanto no âmbito da atenção básica, como em âmbitos de maior complexidade, podendo, definitivamente, beneficiar os idosos. |