Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/10673
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2015_AnnaKristinaSilvaCoelho.pdf785,01 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Disfunção intestinal e vesical em crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita
Autor(es): Coelho, Anna Kristina Silva
Orientador(es): Martins, Gisele
Assunto: Osteogênese Imperfeita (OI)
Constipação
Crianças - doenças
Data de apresentação: 1-Jul-2015
Data de publicação: 20-Jul-2015
Referência: COELHO, Anna Kristina Silva. Disfunção intestinal e vesical em crianças e adolescentes com osteogênese imperfeita. 2015. 41 f., il. Monografia (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
Resumo: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma doença rara e potencialmente incapacitante que afeta o indivíduo e sua família, principalmente por comprometer a mobilidade física, que em muitos casos pode gerar co-morbidades, com destaque para a presença de constipação intestinal. Na população pediátrica tem-se verificado um aumento da prevalência de disfunção intestinal e vesical, frequentemente associada ao quadro de constipação intestinal. Objetivo: Determinar a prevalência de disfunção intestinal e vesical, utilizando-se o Dysfunctional Voiding Scoring System (DVSS) e os critérios diagnósticos de Roma III, em crianças e adolescentes com OI atendidas em um hospital de ensino. Método: Trata-se de um estudo transversal, no qual foram entrevistados 31 crianças/adolescentes e suas famílias, utilizando-se um questionário sóciodemográfico e clínico, o instrumento DVSS e os critérios diagnósticos de Roma III. Resultados: No escore obtido pelos meninos e meninas utilizando-se o DVSS, 81,2% das meninas obtiveram até 6 pontos e 18,8% obtiveram um escore > 6. Para os meninos, foi observado que 80% receberam até 9 pontos e 20% obtiveram um escore > 9. O total de crianças/adolescentes com resposta positiva para sintomas urinários, independente do sexo, conforme o DVSS foi de 19,6%. Em relação aos critérios Roma III, 43,7% das meninas e 33,3% dos meninos apresentaram sinais indicativos para sintomas intestinais. Quanto ao número total de crianças/adolescentes desta pesquisa, foi identificado que 38,7% dos 7 indivíduos com OI entrevistados, independente do sexo, possuem duas ou mais respostas “sim” para os critérios, sugerindo a presença de sintomas sugestivos de constipação intestinal. Quanto ao sexo, houve quase uma distribuição homogênea entre meninas e meninos na população entrevistada. Quase metade dos entrevistados apresentavam idade entre 11 e 18 anos incompletos. A renda familiar mensal teve como destaque a classe social D, de 1 a 3 salários mínimos, representando 61,3% da amostra. Os tipos de OI mais encontrados nessa amostra incluíram o tipo I, tipo III e IV. Foi verificado que 67,8% dos indivíduos internados estavam acompanhados pela mãe e que a maioria das famílias era procedente de outros estados, cuja predominância apontou para o estado de Goiás. Conclusão: Os resultados apresentados permitiram obter uma estimativa da prevalência de disfunção intestinal e vesical em crianças e adolescentes com OI, que são assistidas em um hospital de ensino. Conhecer o perfil dessas crianças/adolescentes, identificar possíveis co-morbidades associadas, especialmente referentes à disfunção vesical e intestinal, requer do enfermeiro um olhar crítico e mais atencioso para planejar intervenções e propor cuidados individualizados. Esta pesquisa pode ser considerada como um ponto de partida para identificar a ocorrência de disfunção intestinal e vesical em crianças e adolescentes com OI. Busca-se por meio deste, impulsionar novos estudos para que seja realizado o diagnóstico precoce, bem como sejam propostas medidas de prevenção ao surgimento desses sintomas nessa população tão específica. Aconselha-se ainda que seja feita uma ampliação da amostra em trabalhos futuros para identificar de forma mais acurada a prevalência de sintomas urinários e de constipação intestinal nessa população pediátrica.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, 2015.
Aparece na Coleção:Enfermagem - Campus Darcy Ribeiro



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons