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Título: Limites e possibilidades dos consórcios intermunicipais de saúde no SUS : revisão integrativa
Autor(es): Andrade, Aliny Kethilly Rodrigues de
Orientador(es): Pires, Maria Raquel Gomes Maia
Assunto: Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS)
Saúde - regionalização
Saúde - gestão municipal
Saúde - gestão estadual
Saúde pública
Data de apresentação: 1-Jul-2015
Data de publicação: 17-Jul-2015
Referência: ANDRADE, Aliny Kethilly Rodrigues de. Limites e possibilidades dos consórcios intermunicipais de saúde no SUS: revisão integrativa. 2015. 46 f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem)—Universidade de Brasília, Brasília-DF, 2015.
Resumo: INTRODUÇÃO: Os Consórcios Intermunicipais de Saúde (CIS) são utilizados como instrumento para promover a regionalização dos serviços de saúde, mantendo a coordenação estadual e respeitando características epidemiológicas, geográficas, a oferta de serviços e, principalmente, a vontade dos gestores municipais de realizar atividades conjuntas, priorizando eficiência, racionalidade e qualidade nos serviços à população. Pergunta-se nesta investigação pelos elementos facilitadores e dificultadores para a implantação dos CIS relatados na literatura científica recente. OBJETIVOS: Identificar os elementos facilitadores e os obstáculos encontrados nos estudos selecionados sobre os Consórcios Intermunicipais de Saúde no âmbito do SUS. METODOLOGIA: Revisão integrativa de literatura nas bases de dados Lilacs, Scielo e Medline utilizando os descritores: regionalização, consórcios intermunicipais de saúde e federalismo. Foram incluídos artigos, teses e dissertações, no período de 2005 a 2014 e excluídas as publicações que não correspondiam à temática da pesquisa, as que não apresentavam texto completo e as publicações repetidas. RESULTADOS: Foram identificados 13 estudos que contemplaram aos critérios da revisão. Os resultados deste estudo apontam como facilitadores para a formação dos CIS, o aumento da capacidade de negociação (poder de barganha); a participação do estado na indução e formação de consórcios; a baixa oferta de serviços especializados nos municípios; municípios de pequeno porte; municípios homogêneos tanto na renda como nas preferências por bens públicos; entre outros. Como principais obstáculos, os estudos revelam o pouco comprometimento dos governos estaduais; a ausência de estrutura que contemple a participação popular; a heterogeneidade de renda e de preferências por bens públicos; a burocracia presente nas esferas dos governos estaduais e federais; entre outros. CONCLUSÃO: A presente revisão integrativa mostra que a maioria dos estudos concentra-se, principalmente, na apresentação de casos exitosos no país e seus efeitos na oferta de serviços especializados. Muitos estudos não analisam se houve continuidade destes arranjos intermunicipais. Os estudos identificados na literatura ratificam aspectos positivos e dificuldades inerentes à gestão municipal e estadual pública do SUS para a implantação dos consórcios de saúde.
Abstract: Intermunicipal Health Consortiums (IHC) are used as an instrument to wide spread public healthcare system to small cities, keeping coordination at state level, considering epidemiologic and geographic characteristics, as well as the job offer, and also considering the will of local mayors, who should promote coordinated actions with other mayors aiming to achieve efficiency, rationality and quality in public health care services. It is asked in this investigation which elements may help and which make it difficult for Intermunicipal Health Consortiums to develop according to the most recent scientific literature. OBJECTIVE: Identify elements aiming to identify in previously selected studies about intermunicipal Health Consortium which elements can facilitate or hamper its application in Brazil’s health care public system (SUS). METODOLOGY: Integrated review of literature using Lilacs, Scielo e Medline databases and taking as describers: regionalization, intermunicipal health consortiums and federalism. The research has used articles, theses and dissertations produced between 2005 and 2014, except studies which do not correspond to the thematic of this research, that has incomplete texts and that are repetitive. RESULTS: The research has identified at least 13 studies that fulfill all requirements. Results point out as helpful aspects for IHC creation: negotiation ability increase; cooperation with States aiming IHC development; low availability of highly specialized services in cities; small cities; similarities among small cities regarding income and public services; others. On the other hand, studies show as hurdles for IHC formation: low participation of States’ government; no instruments for community interaction; cities with differences in income values and in preferences for public services; bureaucracy in both local and state level; others. CONCLUSION: This integrated review of literature shows that most of the studies aim to present cases in which IHC has reached success and also its consequences to the offer of specialized healthcare public services. Many studies do not consider if local arrangements created with IHC purposes are still used. Studies identified in scientific literature here presented confirm positive aspects and also difficulties inherent to the SUS administration in cities and states for IHC creation.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, 2015.
Aparece na Coleção:Enfermagem - Campus Darcy Ribeiro



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