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Título: Crescimento e composição bromatológica do capim Panicum maximum cv. Tanzânia1
Autor(es): Bernardes, João Paulo Boechat
Orientador(es): Leite, Gilberto Gonçalves
Assunto: Plantas forrageiras
Pastagens
Data de apresentação: 9-Dez-2014
Data de publicação: 1-Jun-2015
Referência: BERNARDES, João Paulo Boechat. Crescimento e composição bromatológica do capim Panicum maximum cv. Tanzânia1. 2014. 29 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: O trabalho foi realizado no período de novembro de 2013 a março de 2014 na Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília – DF. Foram avaliados o crescimento, vigor da rebrota e composição química do capim Panicum maximum cv. Tanzânia1, aos 21, 28, 35, 42 e 49 dias de idade em quatro períodos de crescimento. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subdivididas, com três repetições. Empregou-se a análise de variância com regressão para avaliar-se os efeitos de idade de corte e o teste de Tukey para os efeitos de crescimento. A gramínea apresentou padrão de desenvolvimento linear ao longo da estação de crescimento. Este é o padrão que se espera de uma boa forrageira. O aumento da idade das plantas resultou em decréscimo no teor de proteína bruta e de elementos minerais, porém sempre acima do valor recomendado para forrageiras tropicais. Os crescimentos médios foram estimados de acordo com as seguintes equações de regressão: C1 Y=36,91x - 498,30; C2 Y=15,10x + 635,20; C3 Y= 10,37x + 599,90; C4 Y = 27,84x + 314,20, O crescimento C3 se mostrou melhor devido à condição climática que teve para se desenvolver. O teor de Proteína Bruta variou de 11,59% aos 21 dias decaindo para 7,25 aos 49 dias de crescimento, os teores de Fibra em Detergente Neutro (FDN) e Fibra em Detergente Ácido (FDA) obtidos mostraram pequenas variações ao longo das idades de crescimento, não interferindo como componente fibroso na qualidade da forragem, o teor de Matéria Mineral (MM) mostrou pequenas variações ao longo das idades de corte da forragem, mostrando que o envelhecimento da planta praticamente não interferiu na matéria mineral. A produção de forragem elevou-se com o aumento da idade das plantas, podendo dessa forma ser utilizada ao longo do ano, destacando-se os crescimentos C3 e C4 e mostrando que a época de crescimento C1 não é adequado para o diferimento dessa gramínea se ela for ser utilizada no inicio do período seco, a melhor idade para corte dessa gramínea, visando conciliar produção e qualidade, deve ocorrer entre 21 e 35 dias de idade.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2014.
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