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Título: A internacionalização das corporações nacionais
Autor(es): Lenz, Martinho Aloisio
Orientador(es): Saraiva, José Flávio Sombra
Assunto: Empresas multinacionais
Crise econômica
Comércio internacional
Brasil - relações econômicas internacionais
Internacionalização de empresas
Data de apresentação: Dez-2009
Data de publicação: 13-Jul-2010
Referência: LENZ, Martinho Aloisio. A internacionalização das corporações nacionais. 2009. 60 f. Monografia (Especialização em Relações Internacionais)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
Resumo: Muito embora a maior parte das empresas transnacionais tenha origem nos Estados Unidos, União Européia e Japão, mudanças têm sido observadas nesse cenário. No Brasil, a internacionalização acontece com quase um século de atraso. Todavia, o processo vem crescendo, impulsionado pelos cenários econômicos nacional e internacional favoráveis. O fato é que a fronteira já não mais representa uma barreira para a expansão das empresas brasileiras. Ao contrário, trata-se de uma estratégia de mercado e talvez até uma questão de sobrevivência. A pressão cada vez maior pela liberalização do comércio internacional, o fortalecimento dos blocos econômicos e as aquisições internacionais tornaram o mercado mais competitivo. Os pioneiros iniciaram tal processo na década de 70 e, em 2006, o volume de investimentos brasileiros diretos no exterior ultrapassou o volume de investimentos estrangeiros no País. Do total de US$ 152,2 bilhões de ativos brasileiros declarados como localizados no exterior naquele ano, o destaque foi o “investimento direto”. Segundo dados divulgados em 2007 pelo Banco Central do Brasil, os investimentos diretos brasileiros (IDB) no exterior atingiram o valor de US$ 32,3 bilhões no ano de 2006. Esta marca colocou o Brasil na 12ª posição no ranking dos maiores investidores do mundo, superando países como Austrália, China, Rússia e Suécia, entre outros. Nos anos de 2008 e 2009, mesmo diante da grave crise financeira que abalou a economia mundial, as multinacionais brasileiras continuaram investindo no exterior, com foco maior na América Latina. Assim, para o desenvolvimento deste trabalho, serão apresentados aspectos gerais sobre as multinacionais, a internacionalização das maiores empresas brasileiras, números relativos às multinacionais brasileiras e a internacionalização sob os efeitos da crise – 2008/2009.
Abstract: Although most of the foreign companies have been born in the United States, Europe and Japan, changes have been observed. In Brazil, the market internationalization comes about almost a century later. However, this process has been growing, propelled by favorable economic circumstances both domestically and abroad. Nowadays, Brazil’s borders do not represent a barrier for the expansion of Brazilian companies anymore. Actually, borders are now considered a market strategy and play a crucial role for the survival of economy. The increasing pressure for economic freedom in international trade, the strengthening of economic blocks and the foreign acquisitions contribute for a more competitive market. The pioneers started this process in the 70s. In 2006, Brazilian Straight Investments (IBD) abroad exceeded the volume of foreign investments in the country. “Straight investment” was responsible for USD 152,200,000 Brazilian 2006-assets abroad. According to data published by the Central Bank of Brazil in 2007, IBD abroad reached the amount of US$ 32.3 billion in the previous year. This performance placed Brazil as the 12th biggest global investor, outranking countries like Australia, China, Russia and Sweden, among others. In 2008 and 2009, during the shocking global financial crisis, Brazilian multinationals kept on investing abroad, especially in Latin America. The purpose of this paper is to address multinationals; internationalization of the biggest Brazilian companies; figures of Brazilian multinationals up to 2006; and internationalization under the 2008-2009 financial crisis effects.
Informações adicionais: Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2009.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2009.12.TCC.1016
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