Resumo: | O presente trabalho dedica-se a analisar as vivências de prazer e sofrimento, investigando a organização do trabalho, as estratégias de defesa utilizadas pelos trabalhadores e o possível adoecimento. O estudo foi realizado em uma área de pesquisa de opinião e de teleatendimento de uma Instituição Publica Federal, com base na Psicodinâmica do Trabalho. Para avaliação qualitativa foram realizadas duas entrevistas coletivas e os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo Categorial Dedutiva (BARDIN, 2011). Para verificar o possível sofrimento no trabalho, além da avaliação qualitativa, utilizou-se o Inventário de Riscos de Sofrimento Patogênico no Trabalho – IRIS, da Universidade de Brasília. Os resultados evidenciaram que o prazer é resultante do reconhecimento do trabalho que realizam por parte da chefia e pelos usuários, bem como pode ser fonte de informação de importantes decisões do País. Enquanto o sofrimento no trabalho advém da rigidez da organização do trabalho, do controle excessivo, além da instabilidade no emprego, pela condição predominante do grupo de pesquisa se constituir de terceirizados. _________________________________________________________________________ ABSTRACT Based on the psychodynamics of work, this article aims to analyze pleasure-suffering in the workspace by investigating the organization of labor, the defense strategies used by workers and the potential work-induced sickness in a telemarketing environment of a state institution. For the qualitative analysis we put forward two colective interviews and use a categorical deductive method do analyze the results. To investigate potential work-induced suffering we also use, beyond the qualitative analysis, the Inventory of Work-Related Risks and Pathogenic Suffering – IRIS, developed by the Universidade de Brasília (University of Brasília). The results show that pleasure comes from being recognized and valued by users, fellow workers and managers, as well as from the historical importance recognition of one’s own work as a source of information for the nation’s important decisions. Suffering, on the other hand, comes from workspace rigidity, excesive control and job instability. |