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Título: Violência contra vítimas do sexo feminino uma análise dos dados de vigilância no Distrito Federal em 2011
Autor(es): Durães, Nayara Alarcão Ornelas
Orientador(es): Urdaneta Gutierrez, Maria Margarita
Assunto: Violência
Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes (VIVA)
Mulheres - violência
Violência contra as mulheres
Violência doméstica
Data de apresentação: 7-Jul-2014
Data de publicação: 19-Ago-2014
Referência: DURÃES, Nayara Alarcão Ornelas. Violência contra vítimas do sexo feminino uma análise dos dados de vigilância no Distrito Federal em 2011. 2014. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Gestão em Saúde Coletiva)—Universidade de Brasília, Brasília, 2014.
Resumo: Episódios de violência assombram a humanidade desde o início dos tempos. A violência pode ser conceituada como um ato falho ou defeito humano e é característica do ser humano e das sociedades. Na violência de gênero, encontra-se o emprego da força física, da submissão e da opressão, resultando em danos à saúde física e mental pela violação da dignidade humana em sua integridade. A violência contra a mulher apresenta dados alarmantes em todo o mundo. No Brasil, o Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes - VIVA auxilia na investigação de violência contra a mulher, implementado pelo Ministério da Saúde em 2006. Este estudo se propõe a descrever as características das vítimas do sexo feminino de violência doméstica, sexual e/ou outras violências e as circunstâncias de ocorrências notificadas no VIVA componente contínuo, no Distrito Federal no ano de 2011. Trata-se de estudo epidemiológico descritivo, tipo serie de casos de violências notificados no VIVA – SINAN. Foram explorados os campos da ficha de notificação e analisadas as variáveis direcionadas à caracterização dessa violência, calculando frequências absolutas e relativas. Os resultados obtidos revelam que as mulheres representam 63% do total das vítimas de um total de 1.793 casos notificados. Sendo a violência física (54,6%) a mais praticada. Em seguida a violência sexual (38,4%), psicológica/moral (29,2%) e negligência/abandono (13,8%). A grande maioria das violências aconteceu na residência da vítima (46,3%). Em geral o autor dessa agressão é do sexo masculino (56,5%) e do âmbito domiciliar (35,7%). O encaminhamento para o setor saúde é predominantemente para o ambulatório. Os resultados evidenciam a vulnerabilidade da mulher, sendo o principal alvo das violências interpessoais e a maior parte das agressões acontece no âmbito domiciliar por agressores conhecidos. A implantação do VIVA tem permitido revelar uma parcela dos casos até então “ocultos” complementando as informações obtidas referentes aos dados de mortalidade e morbidade hospitalar e permitindo um melhor dimensionamento da magnitude de este problema de saúde pública. A violência reflete um contexto social determinante. O sistema de saúde tem a responsabilidade de atuar articuladamente com outros setores na prevenção da violência, assim como, no diagnóstico e tratamento de todos os casos oferecendo assistência integral e resolutiva.
Informações adicionais: Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Saúde Coletiva, 2014.
Aparece na Coleção:Saúde Coletiva - Campus UnB Ceilândia



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