Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/8172
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2014_EvelyndeBrittoDutra.pdf1,05 MBAdobe PDFver/abrir
Registro completo
Campo Dublin CoreValorLíngua
dc.contributor.advisorUrdaneta Gutierrez, Maria Margarita-
dc.contributor.authorDutra, Evelyn de Britto-
dc.identifier.citationDUTRA, Evelyn de Britto. Violência contra crianças e adolescentes no Distrito federal em 2011. 2014. 44 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Gestão em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2014.en
dc.descriptionTrabalho de conclusão de curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Saúde Coletiva, 2014.en
dc.description.abstractA violência atinge os direitos humanos das crianças e adolescentes desconsiderando os direitos fundamentais de qualquer pessoa a dignidade, direito à vida, à liberdade, à segurança. Os casos, em grande maioria, permanecem silenciosos e silenciados no ambiente familiar, escolar, entre outros. Este problema está sendo uma preocupação global, ocupando lugares em destaque nos dados sobre morbimortalidade da população. A inovação que permite explorar e dar visibilidade aos casos de violência na morbidade não hospitalar no âmbito dos serviços de saúde é o Sistema de Vigilância de Violência e Acidentes (VIVA). O propósito deste trabalho é apresentar a descrição da violência contra crianças e adolescentes no DF mediante análises das notificações do VIVA contínuo no ano de 2011. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo tipo série de casos, utilizando os dados gerados da ficha de notificação de violência doméstica, sexual e outras violências, que é padronizada nacionalmente. A análise dos dados consistiu da apresentação dos números absolutos e relativos (proporções) segundo as variáveis da ficha. Os casos de violência contra criança e adolescente corresponderam a 53,2% (955) do total de casos notificados (1793). A violência física (43%), sexual (39%), psicológica (26%) e negligência (24%) são as mais predominantes no contexto das violências contra crianças e adolescentes. Porém, quando analisadas por faixa etária as especificidades aparecem e em crianças a negligencia (42%) e a violência física (30%) são os tipos mais comuns da violência, ocasionados, na maioria das vezes pela mãe (36%). Nos adolescentes a violência física (54%) e a sexual (45%) são as predominantes e o autor da agressão frequentemente é do âmbito domiciliar (27%). O perfil dos atendimentos às crianças e adolescentes vítimas de violência no DF é semelhante ao perfil dos atendimentos no Brasil. O percentual de campos ignorados ou em branco é alto, a ficha é extensa e com poucos campos obrigatórios. Entre as políticas públicas de enfrentamento na redução da morbimortalidade por violência ressaltam-se as de orientação e melhoria da qualidade das notificações e à implantação e implementação de núcleos de prevenção à violência nos estados e municípios. O VIVA é um sistema novo em processo de consolidação, que trabalha com um problema de saúde pública complexo e crescente. Ele permite o desenvolvimento de ações de vigilância, de prevenção de violências, de promoção da saúde, da cultura da paz e de proteção às pessoas em situação de violência.en
dc.rightsAcesso Abertoen
dc.subject.keywordSistema de Vigilância de Violência e Acidentes (VIVA)en
dc.subject.keywordCrianças e violênciaen
dc.subject.keywordAdolescentes - violênciaen
dc.titleViolência contra crianças e adolescentes no Distrito federal em 2011en
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladoen
dc.date.accessioned2014-08-18T20:44:30Z-
dc.date.available2014-08-18T20:44:30Z-
dc.date.issued2014-08-18T20:44:30Z-
dc.date.submitted2014-07-07-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/8172-
dc.language.isoPortuguêsen
dc.description.abstract1Violence strikes children and adolescent’s human rights disregarding fundamental rights for anyone to dignity, life, freedom and security. Most violent cases are kept quiet and voiceless in their own homes and schools. This is a global concern, and highlights in the mortality data of the population. An innovation that allows to explore and give visibility to violence cases of non-hospital morbidity in health service system is the Accident and Violence Surveillance System (VIVA). In this paper we present a description of violence against children and adolescent in the Federal District, by using data of VIVA’s notifications in 2011. An epidemiological descriptive analyses of violence case series was undertaken using data generated by the domestic, sexual and other violence notification files, standardized nationally. Data analysis consisted in the presentation of relative (proportion) and absolute numbers according to several characteristics. Violence cases against children and adolescents corresponded to 53,2% (955) of the total notified cases (1793). Physical (43%), sexual (39%), psychological violence (26%) and, negligence (24%) are the most predominant type of violence against children and adolescents. However, when analyzed by age, specificities are detected for children in whom negligence (42%) and physical violence (30%) are the most common kinds of violence, caused, most of the times, by their mothers (36%). In adolescents physical (54%) and sexual (45%) violence predominate and the aggressor is usually someone in the home environment (27%). The profile of the violence cases against children and adolescents in the Federal District is very similar to the national profile. Ignored or blank fields percentage is high; the notification file is extensive with few mandatory items. Among the public policies to face reduction of morbidity by violence, guidance and improvement of notifications quality and the implementation and implantation of prevention of violence team groups in states and county are fundamental. VIVA is a new system in consolidation process, dealing with a complex and increasing public health problem. It allows to plan actions of surveillance, violence prevention, health promotion, peace culture and protection of vulnerable populations to be developed.-
Aparece na Coleção:Saúde Coletiva - Campus Darcy Ribeiro



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons