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Título: A prudência, a felicidade e a justiça na Ética a Nicômaco de Aristóteles
Autor(es): Figueiredo, Rafael Lira de
Orientador(es): Paula, Márcio Gimenes de
Assunto: Aristóteles
Felicidade
Prudência (Filosofia)
Justiça (Filosofia)
Data de apresentação: 17-Dez-2013
Data de publicação: 12-Ago-2014
Referência: FIGUEIREDO, Rafael Lira de. A prudência, a felicidade e a justiça na Ética a Nicômaco de Aristóteles. 2013. 43 f. Monografia (Licenciatura em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Esta Monografia foi dividida em três partes. Na primeira parte, busca-se esclarecer o sentido de prudência enfocando-se o meio-termo que é determinado pelos ditames da reta razão. O homem orientado pela razão busca um padrão que tende para os estados medianos, entre o excesso e a falta, e que estão em consonância com a reta razão. Mas, a natureza do homem não é somente razão, por isso o desejo e o apetite participam da razão lhe escutando e lhe obedecendo. Nesse sentido, a sabedoria prática como uma capacidade verdadeira raciocinada de agir, julga-se que seja típico de um homem capaz de decidir bem acerca do que é bom e adequado para ele, e decidir bem é buscar o meio-termo, isso torna o homem prudente. Na segunda parte, trata-se a questão sobre o que é a felicidade (eudaimonia). Qual o fim último do agir, do bem para o homem? A princípio, o bem que todos buscam é a felicidade. Por isso, se existe um fim que desejamos por si mesmo e tudo o mais é desejado por causa dele, evidentemente tal fim deve ser o bem, ou melhor, o sumo bem. Mas não terá o seu conhecimento, por acaso, enorme influência sobre a vida humana? Não há dúvidas de que seu estudo pertença à arte mais importante e que mais verdadeiramente se pode chamar de a arte mestra. Para Aristóteles, a política mostra ser dessa natureza, porque é ela que determina quais as ciências a serem estudadas num Estado. A política usa as outras ciências e, de outro modo estabelece o que devemos ou não fazer, o fim dessa ciência deve abarcar os das outras, de maneira que esse fim será o bem humano. O que se procura é algo absoluto em si mesmo, não como no interesse de outra coisa mais incondicional do que as coisas almejáveis tanto em si mesmas como no interesse de uma terceira coisa. De acordo com o pensamento aristotélico, esse é o conceito que necessariamente fazemos da felicidade (eudaimonia). Por último, aborda-se o tema sobre a justiça. O que os homens entendem por justiça? O que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, e o que as faz agir justamente e desejar o que é justo? E o que se entende por injustiça e o que as faz agir injustamente e a desejar o que é injusto? Para Aristóteles, a justiça é aquela disposição de caráter que leva as pessoas a fazerem o que é justo e outros a fazerem o que é injusto. Então, ele afirma que o justo é, por conseguinte, o que respeita a lei e o probo, e o injusto é o homem sem lei e ímprobo. Como vimos que o homem sem lei é injusto e o respeitador da lei é justo, evidentemente todos os atos legítimos são, em certo sentido, atos justos, assim chamamos justos aqueles atos que tendem a produzir e a preservar, para a sociedade política, a felicidade e os elementos que a compõem. Essa forma de justiça é, portanto, uma virtude completa, porém não em absoluto e sim em relação ao nosso próximo. É completa porque aquele que a possui pode exercer sua virtude não só sobre si mesmo, mas também sobre o seu próximo. Isso é o que se chama justiça no pensamento aristotélico.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2013.
Aparece na Coleção:Filosofia - Graduação



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