Resumo: | Desde que o conceito de comunicação móvel se difundiu no mundo, tornando-se um mercado potencialmente amplo, promissor e extremamente lucrativo, fez-se necessário, ou pelo menos muito útil, que fossem iniciados estudos teóricos e práticos sobre a intensidade e os efeitos biológicos causados pela emissão de energia eletromagnética originada de torres de transmissão de sinais e de satélites. Entenda-se neste ponto que não se trata apenas de sinais de telefonia celular. A preocupação vai ainda muito mais além, pois existem muitos outros sinais transmitidos por ondas eletromagnéticas circulando pela atmosfera terrestre. Sinais de Rádio AM, Rádio FM, Televisão, dentre uma série de exemplos de radiações não-ionizantes que poderiam ser aqui citados, também são fontes potenciais de um estudo acerca dos níveis de radiação e seus possíveis efeitos biológicos. Porém, por se tratar de uma tecnologia relativamente nova, e por ter surgido em um mundo globalizado, no qual os eventos e conhecimentos são difundidos por todo globo pela imprensa mundial, a telefonia celular tem sido o alvo direto de estudos e desconfiança, não só de pesquisadores e cientistas, mas da população em geral, preocupada com a ausência de estudos conclusivos nesta área de pesquisa. Assim, na tentativa de certificar que as estações próximas ao campus da Universidade de Brasília estão obedecendo aos limites atualmente estabelecidos pela agência reguladora, idealizou-se este projeto que, fundamentado em uma bibliografia vasta e oriunda de organizações nacionais e internacionais especializadas no assunto, propõe um mapa de distribuição de potência normalizada pelo valor limite de potência estabelecido pela agência reguladora, buscando informar alunos e freqüentadores do campus que, em primeiro lugar, é seguro ficar ali, visto que não se observou em ponto algum, uma portadora que ultrapassasse o limite proposto. Em segundo lugar, mostrar como esta potência está distribuída dentro do campus, enfatizando os locais de maior e menor intensidade do sinal gerado pelas torres de transmissão. |