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Título: Doenças neurológicas em equinos do Distrito Federal e Goiás : estudo retrospectivo (2003 – 2013)
Autor(es): Sousa, Susy Karoline Hermes de
Orientador(es): Reis Júnior, Janildo Ludolf
Assunto: Equino
Cavalo - doenças
Sistema nervoso - doenças - animais
Data de apresentação: 13-Dez-2013
Data de publicação: 3-Jun-2014
Referência: SOUSA, Susy Karoline Hermes de. Doenças neurológicas em equinos do Distrito Federal e Goiás: estudo retrospectivo (2003 – 2013). 2013. 64 f., il. Monografia (Bacharelado em Medicina Veterinária)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: As doenças do sistema nervoso de equinos representam uma parcela importante das enfermidades diagnosticadas nessas espécies, entretanto há poucos estudos abordando os aspectos epidemiológicos e anatomopatológicos destas enfermidades no Brasil. Na região Centro-Oeste do Brasil, particularmente no Distrito Federal, inexistem investigações dessa natureza. Dentre essas enfermidades, destacam-se zoonoses, como a raiva, a doença do oeste do Nilo e a encefalomielite equina do leste e outras doenças de importância econômica, como traumatismos e leucoencefalomalacia. O objetivo deste trabalho foi realizar estudo retrospectivo dos casos neurológicos de equinos encaminhados ao Laboratório de Patologia Veterinária da Universidade de Brasília (LPV-UnB), que ocorreram entre janeiro de 2003 a junho de 2013. No período estudado foram analisados 76 casos com alteração clínica e/ou anatomopatológica de doença neurológica. A inflamação linfoplasmocítica do sistema nervoso central (SNC) foi a principal lesão encontrada, com 29 casos (38,16%), seguido de nove (11,84%) de traumatismos e cinco (6,58%) de leucoencefalomalacia. O tétano e a encefalite parasitária por Halicephalobus gingivalis representaram três (3,94%) casos cada um, também sendo diagnosticados dois (2,63%) casos de mieloencefalite equina protozoária (MEP), dois (2,63%) casos sugestivos de MEP, dois (2,63%) de meningite e mieloencefalite bacteriana e um (1,31%) de hidrocefalia. Os 20 casos restantes (26,31%) foram considerados inconclusivos, pois apresentavam sinais clínicos sugestivos de enfermidade neurológica, mas não indicavam alterações histopatológicas relevantes. Dos 29 casos diagnosticados como inflamação linfoplasmocítica, foi possível detectar o agente etiológico em 11 (14,47%) casos, sendo destes, cinco (6,58%) de raiva, cinco (6,58%) de encefalomielite equina do leste e um (1,31%) de encefalomielite por herpesvírus equino tipo 1. Este estudo demonstra pela primeira vez, afecções neurológicas de equinos do Centro-Oeste brasileiro. Ademais, este trabalho ratifica que estudos prospectivos com a utilização de novos métodos de diagnóstico virológico, molecular e imuno-histoquímico necessitam ser implementados para se conhecer melhor a etiologia destas lesões e assim possibilitar medidas eficazes de prevenção e controle dessas doenças. __________________________________________________________________________ ABSTRACT
Nervous system diseases of equines are commonly diagnosed, however there are few studies focusing on the epidemiological and anatomic pathology aspects of these diseases in Brazil. Investigations of this nature from the Brazilian Central-West region, particularly from the Distrito Federal, are not avaiable. Among these diseases, zoonosis such as rabies, West Nile virus and Eastern Equine Encephalitis, besides other diseases of economic importance, such as trauma and leukoencephalomalacia. The purpose of this report was to perform a retrospective study of neurological cases from horses submitted to the Laboratory of Veterinary Pathology, the University of Brasília, from January 2013 to June 2013. Seventy six cases with clinical and/or anatomic pathology changes were found. Lymphoplasmocytic inflammation of the central nervous system (CNS) was the most common lesion, with 29 cases (38,16%), followed by nine (11,84%) cases with trauma and five (6,58%) with leukoencephalomalacia. Tetanus and parasitic encephalitis due to Halicephalobus gingivalis represented three (3,94%) cases each. Two other cases (2,63%) were equine protozoal myeloencephalitis (EPM) and two (2,63%) other cases suggestive of EPM, followed by two (2,63%) bacterial meningitis and myeloencephalitis, and one (1,31%) case of hydrocephalus. The rest of the cases, 20 (26,31%), are considered inconclusive, because they showed clinical signs of neurological disease, but histological changes were not found. Of the 29 (38,16%) cases lymphoplasmocytic inflammation, it was possible to determine the etiology in 11 (14,47%) cases, with five (6,58%) being rabies, five (6,58%) EEE and one (1,31%) equine herpesvirus type 1 encephalitis. This study demonstrates for the first time, in Central of Brazil, that inflammatory changes are the most common cause of neurological disease in equines in this region. Furthermore, this report shows that prospective studies using virological, molecular and immunohistochemical methods are needed in order to improve knowledge concerning the etiology of this lesion and therefore making it feasible to implement measures of prevention and control.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2013.
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