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Título: Modelos de parto no Distrito Federal : perspectivas das mulheres e dos profissionais de saúde
Autor(es): Brito, Amanda Oliveira de
Orientador(es): Carneiro, Rosamaria Giatti
Assunto: Medicalização
Humanização do parto
Parto (Obstetrícia)
Data de apresentação: 20-Jun-2013
Data de publicação: 13-Jan-2014
Referência: BRITO, Amanda Oliveira de. Modelos de parto no Distrito Federal: perspectivas das mulheres e dos profissionais de saúde. 2013. 94 f., il. Monografia (Bacharelado em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: O parto, ao mesmo tempo em que é um evento individual e familiar, também é um evento social, moldado pelos costumes e valores de uma determinada época e local. Várias transformações ao longo da história do Brasil contribuíram para que o ato de parir, um processo não meramente fisiológico, mas espiritualizado e enriquecido por práticas informais de cura, assistido por parteiras no domicílio que utilizavam apenas as mãos para manobras e diagnóstico,se tornasse, hoje, um processo patológico, hospitalizado e passível de uma série de intervenções e, também, para que a cesárea fosse considerada padrão de nascimento. Cresce uma preocupação social perante esse fenômeno da medicalização do parto, onde estudos indicam ser mais prejudicial do que benéfico à saúde materna e neonatal, e um movimento em prol da humanização da assistência ao parto e nascimento. As mulheres e profissionais de saúde são atores fundamentais na escolha do modelo de parto; por isso, buscou-se, por meio das representações sociais desses sujeitos, estudar quais os sentidos atribuídos aos modelos de parto do Distrito Federal e problematizar os fatores que influenciam a escolha por um determinado modelo. De igual modo, procurou-se verificar o binômio expectativa/satisfação da mulher e perspectivas acerca da humanização. Compreender tais questões é importante para entender a situação atual e pensar em estratégias interessantes para o enfrentamento tanto das altíssimas taxas de cesáreas como do uso rotineiro de procedimentos interventivos e, assim, refletir sobre o papel das políticas públicas nessa área.
Abstract: While parturition is an individual and familiar event, it´s also a social event, molded within habits and costumes of certain time and place. Several transformations throughout Brazil history contributed to the action of giving birth, a process not only physiologic, but spiritualized and enriched by informal healing practices. In the beginning it was made by midwives at home, who resorted only to their hands to maneuver and diagnosis, and now this process became a pathological process, hospitalized and subject to a number of interventions. It also makes the cesarean section considered standard birth. A social concern grows towards the phenomenon of medicalization of childbirth in which studies indicates to be more harmful than beneficial to maternal and newborn health, and a motion towards humanization of assistance to labor and birth. Women and health professionals are key actors on parturition choice. That’s why, through social representations of these subjects, it’s been studied the meanings attributed to the models of parturition of Distrito Federal and discuss which factors influence the choice for a particular model. By the same way, we have studied the binomial expectation / satisfaction of women and perspectives on humanization. To perceive those issues is important to understand the present situation and to think about interesting strategies to face both the elevated cesareans rates and the uneventful use of interventional procedures thus to think about the role of public policy in this area.
Informações adicionais: Monografia (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2013.
Aparece na Coleção:Saúde Coletiva - Campus UnB Ceilândia



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