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Título: Deficiência, surdez e identidade : um estudo sobre adolescentes surdos, estudantes do ensino médio, e suas percepções acerca da surdez
Autor(es): Pires, Angélica Monteiro Soares
Orientador(es): Reis, Izis Moraes Lopes dos
Assunto: Surdez
Pessoas com deficiência auditiva
Data de apresentação: Dez-2008
Data de publicação: 13-Nov-2009
Referência: PIRES, Angélica Monteiro Soares. Deficiência, surdez e identidade: um estudo sobre adolescentes surdos, estudantes do ensino médio, e suas percepções acerca da surdez. 2008. 53 f. Monografia (Bacharelado em Serviço Social)-Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
Resumo: Pretendeu-se, neste trabalho, conhecer as concepções que as pessoas surdas têm de si mesmas e como concebem a surdez. Pois, perceber a maneira como o indivíduo com uma lesão corporal se identifica, torna possível a reflexão acerca de alguma influência que esta identificação possa exercer na formulação de políticas públicas destinadas a este indivíduo, e de como estas políticas podem ser elaboradas para um atendimento adequado às reais necessidades da população considerada deficiente. O presente estudo divide-se em 4 capítulos. O primeiro apresenta uma explicação detalhada acerca da metodologia utilizada para a realização da pesquisa qualitativa, a escolha dos locais de pesquisa (o Centro de Ensino Médio 6 de Taguatinga Norte e o Centro Educacional de Audição e Linguagem Ludovico Pavoni – CEAL, na Asa Norte), os procedimentos realizados para a coleta e análise dos dados, e as dificuldades enfrentadas na aplicação da pesquisa. As definições acerca da deficiência e das teorias a respeito do corpo foram os temas abordados no segundo capítulo. Dissertou-se sobre: as várias concepções a respeito da deficiência, os modelos estabelecidos pela sociedade para a denominação de pessoas deficientes, as teorias de corpos considerados defeituosos, e a contraposição entre normal e anormal. Além disso, fez-se um percurso histórico dos modelos da deficiência, e as várias contraposições existentes entre eles. Foram debatidas também algumas expressões da deficiência no que diz respeito à discriminação de fetos diagnosticados doentes. No terceiro capítulo foram trabalhadas questões pertinentes à surdez e à linguagem utilizada pelos surdos. Discorreu-se também a respeito da relação entre a deficiência e a identidade, as formas pelas quais as identificações pessoais são feitas, e a maneira como a diferença é percebida pela sociedade, que estabelece os padrões de normalidade para a população. Posteriormente, conceitua-se estigma e estereotipia, os quais contribuem para uma posição frente ao indivíduo diferente, e para uma conseqüente discriminação do mesmo. No quarto e último capítulo são apresentados os dados obtidos por meio da pesquisa realizada com estudantes surdos do ensino médio, entre 15 e 18 anos. Relatamse as percepções dos entrevistados acerca de suas experiências com a deficiência e com o mundo que os cercam. Além de apresentar as posições de duas professoras de surdos a respeito da aprendizagem e desenvolvimento de seus alunos. Constatou-se que os surdos se identificam com uma posição de igualdade em relação aos ouvintes, no que diz respeito às suas capacidades e potencialidades, que independem de suas inabilidades auditivas. Por fim, foram relatadas as considerações finais do estudo, bem como se apontou à necessidade de se realizar novos estudos a respeito do tema.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, 2008.
DOI: http://dx.doi.org/10.26512/2008.12.TCC.672
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