Referência: | AMARAL, Marina Baldoni. Aborto, mídia e eleições: como as revistas brasileiras abordaram o tema antes, durante e depois das eleições presidenciais de 2010. 2013. [83] f., il. Monografia (Bacharelado em Comunicação Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013. |
Resumo: | Este trabalho analisou a presença do tema aborto nas quatro revistas brasileiras de maior circulação – Carta Capital, Época, IstoÉ e Veja – entre junho de 2009 e novembro de 2011, abrangendo o ano anterior à campanha para eleições presidenciais de 2010, o período eleitoral e o ano posterior ao pleito. Foi realizada análise das 130 matérias encontrados e análise qualitativa, de natureza compreensiva, de 11 textos selecionados. O referencial teórico para interpretação teve como base perspectivas de gênero, teorias feministas, teoria da dominação masculina, estudos da moral religiosa, estudos culturais e de mídia. Percebeu-se um aumento da presença do aborto nas revistas no mês de outubro de 2010, mesma época em que o tema entrou com mais força na campanha eleitoral. As perspectivas da saúde pública, do direito à vida, da autonomia sobre o corpo e do Estado laico foram as que mais apareceram. _________________________________________________________________________ ABSTRACT The present work addresses the presence of the abortion issue in the four Brazilian magazines of major distribution - Carta Capital, Época, IstoÉ, and Veja – from June 2009 to November 2011, apprehending the year before the presidential campaign of 2010, the electoral period, and the year after the presidential race. The study covered all 130 articles found in the period, and qualitatively and comprehensively analyzed 11 selected articles. The theoretical framework for interpretation was based on gender perspectives, feminist theories, masculine dominance theories, religious moral studies, cultural and media studies. The analysis enlightens the increased presence of the abortion issue in all magazines during the electoral period, particularly, in October 2010, when the influence of the subject in the presidential campaign reached its peak. The public health, right to life, body autonomy, and secular state perspectives were most often encountered. |