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Título: O movimento ritmico como prática de educação e intervenção psicopedagógica
Autor(es): Melo, Vanda Maria Amaro de
Orientador(es): Pulino, Lúcia Helena Cavasin Zabotto
Assunto: Movimento corporal
Distúrbios da aprendizagem
Aprendizagem
Crianças - desenvolvimento
Psicopedagogia
Data de apresentação: 2013
Data de publicação: 24-Set-2013
Referência: MELO, Vanda Maria Amaro de. O movimento ritmico como prática de educação e intervenção psicopedagógica. 2013. [42] f., il. Monografia (Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Este é o relatório de um processo de estágio de intervenção no contexto do Curso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional, oferecido pelo Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília. Diante do crescente número de crianças e jovens que são diagnosticados e tratados medicamentosamente, por suas dificuldades com a aprendizagem, o presente trabalho, buscando suporte principalmente em pesquisas recentes da neuropsicologia e das concepções de educação, se propôs a fazer sessões de intervenções com um grupo de crianças do primeiro ciclo do Ensino Fundamental público, no sentido de apontar alternativas para tratar da questão. O foco principal do trabalho foi relacionado ao movimento rítmico como proporcionador de maturidade para o pensar, o sentir e o agir, reconduzindo o ser humano a um estado de integralidade, perdida hoje em dia com as grandes exigências da vida moderna. Foi realizado numa escola pública do Distrito Federal, numa turma do terceiro ano do Ensino Fundamental, com dezessete alunos, dois dos quais apresentavam problemas de aprendizagem. Foi proposta uma intervenção para toda a turma e foi feita, além disso, intervenção específica com esses dois alunos. A professora observou todo o processo, que foi realizado na própria sala de aula. As sessões de avaliação psicopedagógicas mostraram que as necessidades educacionais giravam em torno de lateralidade não definida, dificuldades com a integração dos membros superiores com os inferiores, dificuldades com cruzamentos de pernas e braços, equilíbrio e tempo musical. A partir disso, as atividades foram propostas pensando na repetição como fator importante de sedimentação de novas habilidades, de forma a atender as especificidades, embora fossem feitas por todos e para todos. Dessa maneira, a cada sessão, foram exercitadas brincadeiras já conhecidas e outras novas. Os resultados mostraram que durante o desenvolvimento das sessões, os laços afetivos foram se estreitando e cada vez mais, as crianças foram se mostrando com suas características mais individualizadas e mais abertas as propostas educativas. Ao final das sessões, observou-se um salto na uniformidade de movimentos e uma alegria enorme por estar integrando um todo e fazendo-o fluir sem interrupções. Cada criança mostrou-se muito satisfeita com sua própria performance, que não consistiu apenas de uma beleza estética, que é muito importante, mas também de conquistas pessoais e sociais, considerando aí a auto-estima, consciência individual e grupal e seus reflexos na aprendizagem. A intervenção confirmou a importância de haver no espaço de tempo em que a criança fica na escola um momento, de pelo menos trinta minutos, dedicado ao movimento rítmico consciente, cuja função é proporcionar o exercício de movimento e ritmo, relacionados ao desenvolvimento corpóreo e emocional, dando suporte ao bom desenvolvimento das funções mentais superiores.
Informações adicionais: Monografia (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, 2013.
Aparece na Coleção:Psicopedagogia Clínica e Institucional



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