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Título: A novel legislação do empregado doméstico e a busca por igualdade de direitos
Autor(es): Mascarenhas, Luiz Guilherme de Souza
Orientador(es): Lobato, Marthius Sávio Cavalcante
Assunto: Constituição - emendas
Direito do trabalho
Direitos dos trabalhadores
Empregados domésticos
Data de apresentação: 2013
Data de publicação: 16-Ago-2013
Referência: MASCARENHAS, Luiz Guilherme de Souza. A novel legislação do empregado doméstico e a busca por igualdade de direitos. 2013. 59 f. Monografia (Bacharelado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: No Brasil, o emprego doméstico vem sendo exercido em condições precárias de trabalho, e sob o manto da informalidade, por mulheres negras em sua grande maioria. Essa realidade está relacionada a um passado marcado pela escravidão e pela discriminação racial, vividos até o final do século XIX. A busca pelo reconhecimento da profissão, bem como sua regulamentação na esfera jurídica, vem sendo ao longo dos anos conquistada por essa categoria especial de obreiros, que hoje somam mais de 7,2 milhões de pessoas em todo país. Em 1988, a Constituição Federal conferiu vários direitos à classe dos domésticos, como por exemplo: salário mínimo, 13º salário, repouso semanal remunerado, férias anuais de 30 dias, licença à gestante, aviso prévio proporcional e aposentadoria. No entanto, foi com a Emenda Constitucional n. 72/2013, que finalmente igualou-se os direitos entre trabalhadores domésticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais, fruto de calorosas discussões no Congresso Nacional. Algumas das novas regras têm aplicação imediata, enquanto outras dependem de regulamentação específica. Empregados e empregadores domésticos buscam por informação a respeito de seus direitos, para que, futuramente, não venham a ter problemas com a justiça brasileira. Alguns sustentam que essas recentes mudanças nos direitos trabalhistas dos domésticos poderão levar a uma grande onda de desemprego, pois o empregador inevitavelmente arcará com novos custos, o que poderia, inclusive, agravar o problema da informalidade.
Abstract: In Brazil, domestic work has being exercised in poor conditions, and under the cloak of informality, by black women mostly. This fact relates to a past marked by slavery and racial discrimination, lived until the end of the 19th century. The quest for recognition of the profession and its regulation in the legal sphere has being achieved over the years by this special category of workers that represents today more than 7.2 million people. In 1988, the Federal Constitution granted them many rights, for example: minimum wage, 13th salary, remunerated weekly day off, remunerated 30-day vacation, license-maternity, proportionate notice and retirement. However, only due to the Constitutional Amendment n. 72 that their rights were finally equaled to other urban and rural workers as a result of intense debate within the parliament. Some of the new rules can be immediately applied, while others still depend on specific regulations. Domestic workers and employers now seek proper information about their rights so that, in the future, they will not have problems with the law. Some believe that these recent changes in the labor rights of the domestic category may cause a wave of unemployment due to the elevation of costs that employers will face which may even aggravate the problem of informality.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Curso de Graduação em Direito, 2013.
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