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Título: Cogestão e integralidade na prática de saúde
Autor(es): Santos, Fernanda Victório Gil
Orientador(es): Furlan, Paula Giovana
Assunto: Serviços de saúde
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Política de saúde
Data de apresentação: 5-Mar-2013
Data de publicação: 19-Jul-2013
Referência: SANTOS, Fernanda Victório Gil. Cogestão e integralidade na prática de saúde. 2013. 49 f., il. Monografia (Bacharelado em Terapia Ocupacional)—Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
Resumo: Este trabalho visou compreender de que forma o princípio de integralidade na saúde é assegurado com a implementação do modelo de cogestão, configurado através de uma revisão conceitual de integralidade na saúde, assim como observação de algumas práticas de cogestão. Para isso, teve-se como objetivo analisar a relação entre o princípio de integralidade, a cogestão e a efetividade das ações em saúde. Apresentaram-se pontos para consolidar um serviço de saúde com a gestão compartilhada, e também os que limitam a prática da gestão compartilhada no cotidiano institucional. Buscou-se, além disso, ampliar os estudos da gestão compartilhada, já que se trata de um tema atual e bastante abordado nos últimos anos. A integralidade é uma das diretrizes básica do Sistema Único de Saúde (SUS) instituída em 1988 pela Constituição Federal. Percebeu-se a dificuldade de defini-la num único sentido. Gradualmente, diferentes sentidos passaram a ser atribuídos a este principio da integralidade. Com a revisão da literatura, podem ser compreendidas algumas formas de adoção da integralidade que ocorrem em diferentes pontos. São eles: o cuidado integral, as práticas integradas e as políticas públicas integradas. Sendo assim, foi observada a prática de um espaço “produtor de saúde” que optaram pelo modelo descentralizador de gestão - a cogestão – evidenciando que é no encontro que se tem a proliferação do verdadeiro saber, da troca, do cuidado, das práticas, e principalmente a indissociabilidade entre modos de produzir saúde e os modos de gerir os processos de trabalho. Nas suas várias definições e com suas múltiplas experimentações e expressões pode-se concluir que vivenciando este modelo de gestão caracterizado por fontes de compartilhamento e criação tem-se a proposta de uma das formas de se cumprir este princípio doutrinário: a integralidade em saúde. __________________________________________________________________________ ABSTRACT
This study aimed to understand how the principle of completeness in health is ensured with the implementation of co-management model, configured through a conceptual review of completeness in health, as well as observation of some co-management practices. For this, was an objective to analyze the relationship between the principle of comprehensiveness, comanagement and the effectiveness of health interventions. Points were showed up to consolidate a health service with shared management, and also limiting the practice of management shared the institutional routine. We tried to further expand the studies of shared management, since it is a current theme and much studied in recent years. Comprehensiveness is one of the basic guidelines of the Unified Health System (SUS) established in 1988 by the Federal Constitution. It was realized the difficulty of defining it in a single direction. Gradually, different senses began to be assigned to this principle of comprehensiveness. In reviewing the literature, we can understand some forms of adoption of completeness that occur at different points. They are: comprehensive care, practices integrated and comprehensive public policies. Thus, it was observed the practice of a space "health producer" that opted for decentralized management - co-management - which shows that is at the meeting that we see the proliferation of true knowledge, exchange, care, practices, and especially the inseparability between modes produce health and ways to manage work processes. In its various settings and with its multiple expressions and experimentations we can conclude that experiencing this management model characterized by sources strengthening and creation has been one of the proposed ways of meeting this doctrinal principle: the full health.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, Terapia Ocupacional, 2013.
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