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Título: A relação entre o eudaimonismo de Aristóteles e o hedonismo de Epicuro
Autor(es): Oliveira, André de Castro
Orientador(es): Hamelin, Guy
Assunto: Ética
Hedonismo
Felicidade
Data de apresentação: 15-Dez-2023
Data de publicação: 14-Mai-2024
Referência: OLIVEIRA, André de Castro. A relação entre o eudaimonismo de Aristóteles e o hedonismo de Epicuro. 2023. 49 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Filosofia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: O objetivo desta Monografia é analisar as concepções éticas de Aristóteles e de Epicuro, de modo a evidenciar como elas se relacionam, respectivamente, no contexto das doutrinas eudaimonistas, fundamentadas na felicidade e no prazer. Mostramos o pensamento ético desses dois filósofos encontrado em algumas de suas principais obras. Enfatizamos os aspectos convergentes e divergentes entre ambas. O conjunto da obra de cada um tem determinado que, na majoritária avaliação de especialistas, Aristóteles seja definido como eudaimonista por conceber a felicidade como o fim último do ser humano, enquanto Epicuro é conhecido como hedonista, por colocar o prazer como esse fim. Para Aristóteles, o bem supremo é a felicidade contemplativa, ancorada na virtude (ou excelência moral); para Epicuro, o prazer intelectual é o bem maior e a principal condição moral para o ser humano alcançar a felicidade visando à ataraxia (não perturbação da alma) e à aponia (ausência de dor). Mas, em ambas as concepções, para se chegar a esses fins ou bens supremos, são exigidas diferentes pré-condições. De qualquer forma, encontramos pontos convergentes entre elas de modo a, numa avaliação inicial, poderem até dificultar um enquadramento inequívoco, diante, de um lado, do aperfeiçoamento que Epicuro impôs ao hedonismo de Aristipo de Cirene, podendo até aproximá-lo de Aristóteles, e, de outro, de algumas concessões que Aristóteles faz, num primeiro momento, ao hedonismo em sua Ética a Nicômaco, e a relação que faz entre prazer e felicidade. Ao final, todavia, a partir do parâmetro fundamental estabelecido do papel do prazer na felicidade, entendemos poder classificar, sem ambiguidades, Aristóteles como eudaimonista e Epicuro como hedonista.
Abstract: The objective of this monograph is to analyze the ethical conceptions of Aristotle and Epicurus within the context of eudaimonistic doctrines, grounded in happiness and pleasure, especially in the realm of philosophy and ethics. We explore the ethical thoughts of these two philosophers as found in some of their major works, emphasizing both their converging and diverging aspects. The body of work of each philosopher has determined, in the majority opinion of experts, that Aristotle is defined as eudaimonistic for conceptualizing happiness as the ultimate end of human beings, while Epicurus is known as a hedonist, placing pleasure as this ultimate end. For Aristotle, the supreme good is contemplative happiness, rooted in virtue (or moral excellence); for Epicurus, intellectual pleasure is the greater good and the primary moral condition for humans to achieve happiness, aiming for ataraxia (tranquility of the soul) and aponia (absence of pain). However, in both conceptions, different prerequisites are required to reach these ultimate goods or ends. Nevertheless, there are converging points between them that, at an initial assessment, might even complicate a clear-cut classification. This complexity arises from Epicurus' refinement of the hedonism of Aristippus of Cyrene, which could bring him closer to Aristotle, and from some concessions that Aristotle initially makes to hedonism in his Nicomachean Ethics, and the relationship he establishes between pleasure and happiness. In the end, however, based on the fundamental parameter established regarding the role of pleasure in happiness, we understand that we can classify Aristotle unequivocally as eudaimonistic and Epicurus as hedonistic.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2023.
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