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Título: Resistência associativa a vetores de virose auferida pelo cultivo associado entre cultivares comerciais de tomateiro industrial e o acesso selvagem PI134417
Autor(es): Santos, Joyce Sena dos
Orientador(es): Bastos, Cristina Schetino
Assunto: Tomate - cultivo
Tomate - doenças e pragas
Pragas agrícolas - controle
Data de apresentação: 25-Fev-2023
Data de publicação: 17-Abr-2024
Referência: SANTOS, Joyce Sena dos. Resistência associativa a vetores de virose auferida pelo cultivo associado entre cultivares comerciais de tomateiro industrial e o acesso selvagem PI134417. 2023. 39 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Agronomia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Apesar de o tomateiro ser amplamente cultivado no mundo todo, sua diversidade genética é restrita, tornando-o especialmente sensível ao ataque de pragas. Nesse aspecto, os insetos vetores de virose à cultura são considerados pragas-chave, especialmente por poderem comprometer totalmente a produção e serem controlados mediante a simples presença nas plantas. Esse trabalho objetivou avaliar se a associação entre um genótipo selvagem de tomateiro com reconhecida resistência a insetos-praga e genótipos comerciais suscetíveis confere efeito protetivo em relação à incidência e às perdas causadas por insetos sugadores vetores de virose. Para isso, foram testadas duas cultivares comerciais de tomateiro industrial BRS Tospodoro e BRS Tyão, cultivadas de maneira isolada e em associação com o genótipo selvagem de Solanum habrochaites f. glabratum PI134417. Os ensaios foram realizados em quatro safras e em dois ambientes de cultivo: safras 2015 e 2016 ensaios a campo e safras 2018 e 2019 ensaios em casa de vegetação. Nos ensaios a campo, utilizou-se a infestação natural dos vetores de virose (mosca-branca, pulgões e tripes) e as casas-de-vegetação foram infestadas com 5000 adultos de mosca-branca em cada safra de cultivo. Foram realizadas avaliações dos vetores de virose encontrados sobre 5 a 10 plantas por parcela experimental, bem como avaliada sua captura em armadilhas do tipo painel amarelo instaladas no centro das parcelas, durante todo o ciclo de crescimento das plantas. Ao final, a produção das plantas foi contabilizada bem como a proporção de frutos normais e perdidos devido ao ataque desse grupo de insetos. O aumento ou redução na densidade de insetos amostrados sobre as plantas ou capturados nas armadilhas instaladas nas parcelas em que as plantas cresceram de maneira isolada foi comparado às parcelas em que as plantas foram cultivadas em associação com PI134417, bem os aspectos relativos à produção das plantas. Conclui-se que BRS Tospodoro e BRS Tyão se beneficiaram do efeito protetivo conferido pela associação com o genótipo selvagem PI134417. Apesar de ter havido, em alguns casos, redução na produção total das plantas quando associadas com PI134417, o benefício é justificado pela redução significativa em todas as safras e em todos os ambientes de cultivos testados nas densidades dos vetores de virose (Bemisia tabaci biótipo B, Myzus persicae e Thrips tabaci) amostrados nas plantas e coletados em armadilhas instaladas nas parcelas. Além disso, as cultivares comerciais associadas com PI134417 produziram a mesma quantidade e volume de frutos normais ou superior. Dessa forma, o plantio de PI134417 junto às cultivares comerciais de tomateiro deve ser considerado no manejo dessas espécies, visando conferir efeito protetivo em relação à sua infestação assim como reduzir a necessidade de intervenção via controle químico
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2023.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
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