Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/3811
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2011_AlessandraWerneckdeSouza.pdf1,37 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Juventude e projeto político-pedagógico : representações sociais
Autor(es): Souza, Alessandra Werneck de
Orientador(es): Rocha, Maria Zélia Borba
Assunto: Representações sociais
Estudantes do ensino de segundo grau
Juventude
Escolas - organização e administração
Data de apresentação: 20-Dez-2011
Data de publicação: 5-Set-2012
Referência: SOUZA, Alessandra Werneck de. Juventude e projeto político-pedagógico: representações sociais. 2011. 57 f. Monografia (Licenciatura em Pedagogia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: O Projeto Político-Pedagógico, instrumento da gestão escolar, tem como pressuposto a gestão democrática, que implica na autonomia e na participação de todos os sujeitos envolvidos na escola, inclusive os alunos. A pesquisa versa sobre as representações sociais que os jovens estudantes do ensino médio público do Distrito Federal possuem sobre o projeto político-pedagógico de suas escolas. Parte-se do pressuposto hipotético de que a elaboração e a implementação do projeto político-pedagógico nas escolas públicas de nível médio do Distrito Federal acontecem à revelia dos estudantes. Estabeleceu-se como hipótese central que a ausência de participação dos estudantes nesse processo denota desconhecimento da noção de projeto polítco-pedagógico, o que os têm levado à passividade. Desta derivam duas hipóteses secundárias: a participação dos jovens na elaboração e na implementação do projeto político-pedagógico é fulcral à constituição desses jovens como sujeitos políticos (cidadãos); a ausência e/ou passividade da juventude no processo de elaboração e implementação do projeto de suas escolas contribui para a conformação de uma atitude apática, individualista e desorganizada nos processos político-sociais. Para tanto, utilizou-se para o estudo do fenômeno das representações sociais a matriz do pensamento de Émile Durkheim, além de Moscovici e Sá; para o constructo de juventude trabalhou-se com Abramo, Steves & Abramovay, Schindler, Pastoureau e Carrano; já para a conceituação do projeto político-pedagógico, adotou-se Veiga, Gadotti, Saviani, Rios, Demo e Paro. A pesquisa empírica constituiu-se sob a perspectiva quantitativa e qualitativa, com caráter descritivo-explicativo, por meio da aplicação de questionários escritos e análise documental dos projetos de 10 escolas de ensino médio visitadas em cinco regiões administrativas do Distrito Federal, totalizando 242 alunos entrevistados. Nesse sentido, pautou-se pelo método hipotético-dedutivo, buscando estabelecer os nexos causais entre sujeito e objeto, por meio de suas representações. Como resultado, refutou-se em parte a hipótese central, visto que os projetos não foram elaborados à revelia dos estudantes, porém a participação destes deu-se de forma colegiada, permanecendo o desconhecimento das propostas. Quanto às hipóteses secundárias, da primeira deriva-se que a representação do jovem de forma colegiada não se tem constituído em forma efetiva de formação, possibilitando apenas contestar a forma de participação. Já a segunda hipótese foi corroborada, uma vez que o desconhecimento leva a passividade. Conclui-se que não foi possível capturar as representações sociais dos jovens sobre os projetos político-pedagógicos vigentes nas escolas, visto que elas ainda não se conformaram enquanto tal.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Departamento de Administração e Planejamento, 2011.
Aparece na Coleção:Pedagogia



Este item está licenciado na Licença Creative Commons Creative Commons