Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/36872
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2023_HenriqueRobertoAlmeidaLima_tcc.pdf892,45 kBAdobe PDFver/abrir
Título: Edmund Burke e a revolução : o terror como crítica no discurso político oitocentista (1757-1795)
Autor(es): Lima, Henrique Roberto Almeida de
Orientador(es): Carvalho, Daniel Gomes de
Assunto: Revolução Francesa (1789 - 1799)
Filosofia política
Burke, Edmund, 1729-1797
Data de apresentação: 23-Out-2023
Data de publicação: 24-Nov-2023
Referência: LIMA, Henrique Roberto Almeida de. Edmund Burke e a revolução: o terror como crítica no discurso político oitocentista (1757-1795). 2023. 47 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de analisar o caráter estético na crítica de Edmund Burke sobre o terror na Revolução Francesa a partir de uma abordagem contextualista. A pesquisa foca nas recepções das obras de Edmund Burke (1729-1797), nas variações a que este autor e o entendimento de terror foram sujeitos e nas maneiras como Burke recorre e contribui para o conceito de terror no seu contexto linguístico. Enquanto boa parte das interpretações correntes enxerga em Burke aquele que “antecipou” ou “previu” o “terror jacobino”, proponho que essa noção ofusca a dimensão estética do pensamento do autor e sua influência na sensibilidade do discurso político inglês oitocentista sobre os sentidos do sublime, do terror e da governabilidade. O argumento central da pesquisa é que, a partir de princípios legitimadores de um modelo particular de sociedade e de autoridade, bem como a retórica de um terror implacável na França revolucionária, Edmund Burke rechaça as transformações de 1789 não pelo seu caráter terrível, como sugere a historiografia crítica à Revolução, mas pelo caráter disruptivo à sociedade europeia.
Abstract: This work aims to analyze the aesthetic aspect in Edmund Burke's critique of terror during the French Revolution from a contextualist approach. The research focuses on the receptions of the work of Edmund Burke (1729-1797), the variations to which this author and the understanding of terror were subjected, and the ways in which Burke draws upon and contributes to the concept of terror in his linguistic context. While many of the current interpretations consider Burke as having anticipated” or “predicted” the “Jacobine terror”, the point here is that such a view veils the aesthetic dimension of the author`s thinking and its contribution to stimulating sensibility in eighteenth-century English political discourse regarding the meanings of the sublime, terror, and governability. In this work it is argued that, based on legitimizing principles of a specific model of society and authority, as well as the heightened rhetoric of relentless terror in revolutionary France, Edmund Burke repudiates the changes in 1789 not due to their terribleness, as the critical historiography of the Revolution suggests, but for their disruptive nature to European society.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2023.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
Aparece na Coleção:História



Todos os itens na BDM estão protegidos por copyright. Todos os direitos reservados.