Influence of electrical stimulation in the quality of life of individuals with knee osteoarthritis : a systematic review

Abstract

Introdução: Osteoartrite (OA) é uma doença articular degenerativa que atinge principalmente a população idosa, ela pode atingir diversas articulações, mais comumente em membros inferiores, e levam a diversas limitações funcionais e redução da qualidade de vida. Dessa forma, são necessárias estratégias para atenuar essas respostas prejudiciais. A eletroestimulação é um recurso comumente utilizada com fins terapêuticos, onde uma corrente elétrica altera padrões fisiológicos da área levando melhora ao tecido afetado. Qualidade de vida é um desfecho muito importante que busca avaliar a percepção do indivíduo quanto a diversos aspectos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identificar, a partir de uma revisão sistemática, se o uso da estimulação elétrica melhora efetivamente a qualidade de vida em indivíduos com OA de joelho em comparação com um grupo controle com tratamento padrão ou placebo, Métodos: estudos foram identificados em diversas bases de dados e pesquisados a partir de termos controlados buscados no MeSH. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada pela escala PEDro. Estudos que aplicaram eletroestimulação em participantes com OA de joelho e avaliaram qualidade de vida por meio de questionários verificados foram incluídos, estudos foram excluídos quando trataram outras doenças, ou quando usaram uma outra terapêutica. Resultados: Dentre 917 estudos, apenas 4 atendiam os critérios após a seleção. Os estudos incluídos tiveram uma média de 7,75 na PEDro. Os estudos utilizaram TENS com modulações de parâmetros semelhantes, aplicadas por aparelho portátil em casa e como comparação havia TENS placebo e terapia convencional. Amostra de 199 participantes. A partir do SF-36, três estudos publicaram resultados de melhora na qualidade de vida sem diferença estatisticamente significante, e uma publicação demonstrou efeito. três dos estudos demonstraram diferenças significativas na melhora da dor, enquanto um apresentou melhora, mas não estatisticamente significativa. Conclusão: o estudo não apresentou melhora estatisticamente significante na qualidade de vida desses participantes, no entanto é importante ressaltar que os estudos não utilizaram parâmetros baseados em evidência cientifica para aplicação nessa população, o que poderia levar a diferentes resultados.