Utilize este link para identificar ou citar este item: https://bdm.unb.br/handle/10483/34564
Arquivos neste item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_LuizaIsmaelDaSilvaMota_tcc.pdf6,04 MBAdobe PDFver/abrir
Título: Avaliação da percepção de risco quanto à presença de contaminantes químicos em alimentos
Autor(es): Mota, Luiza Ismael da Silva
Orientador(es): Caldas, Eloisa Dutra
Coorientador(es): Conceição, Maria Hosana
Assunto: Pesticidas
Alimentos
Agrotóxicos
Data de apresentação: 2020
Data de publicação: 14-Abr-2023
Referência: MOTA, Luiza Ismael da Silva. Avaliação da percepção de risco quanto à presença de contaminantes químicos em alimentos. 2020. 71 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) — Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: A segurança dos alimentos é um requisito indispensável para consumidores cada vez mais conscientes dos perigos potenciais de contaminantes químicos presentes em alimentos. As percepções de variados grupos, com diferentes perfis socioeconômicos e culturais acerca desses contaminantes e tecnologias empregadas em alimentos, divergem. Com o intuito de avaliar a percepção de consumidores sobre contaminantes químicos e certas tecnologias em alimentos, foi aplicado um questionário estruturado a 1000 indivíduos no Distrito Federal, sendo 300 estudantes universitários, 300 pacientes ambulatoriais de hospitais e clínicas, e 400 consumidores abordados em mercados e hipermercados da região. Pacientes foram os que mais relataram um alto consumo de frutas e vegetais (64,5%), enquanto os estudantes foram os que menos relataram esse comportamento (27,7%). A maioria (68,8%) prioriza a característica “ser saboroso” ao fazer a escolha de um alimento, principalmente os estudantes (32,2%). Quase a metade dos consumidores e pacientes valorizam o aspecto do alimento ser saudável, enquanto 31% dos estudantes o fazem. Cerca de 55% dos pacientes têm preocupação quanto à presença de substâncias químicas adicionadas ou contaminantes nos alimentos, enquanto esse percentual é de 24% entre os estudantes. Mais de 48% ouviram falar nos últimos 7 dias que alimentos podem fazer mal à saúde devido à presença de substâncias químicas, e 73,2% afirmam que já deixaram de consumir um alimento mais de uma vez devido ao receio de não fazer bem à saúde. Mais de 80% de entrevistados consideram o câncer como o principal efeito da presença desses compostos nos alimentos. Dentre os contaminantes, os metais pesados e os agrotóxicos são percebidos como os de maior risco (83-90%) e 38,6% dos entrevistados não souberam opinar sobre as micotoxinas. Quase 60% julgam o desempenho de órgãos responsáveis para garantir a segurança de alimentos como baixo ou muito baixo e informações fornecidas por cientistas/universidades e profissionais de saúde são consideradas as mais confiáveis. Os resultados indicam uma diferença importante na percepção de risco entre os grupos, principalmente entre os pacientes e estudantes, provavelmente relacionado a situação de vulnerabilidade dos pacientes, e à menor idade e maior escolaridade dos estudantes.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ceilândia, 2020.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.
Aparece na Coleção:Farmácia - Campus Darcy Ribeiro



Todos os itens na BDM estão protegidos por copyright. Todos os direitos reservados.