Referência: | VASCONCELOS, Ingrid Gonçalves; OLIVEIRA, Thaís Nicolini de. Curva de crescimento de biomassa fresca da espécie Origanum majorana L. em cultivo protegido e caracterização morfológica de quatro acessos do gênero Origanum comercializados em Brasília. 2011. iv, 26 f., il. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011. |
Resumo: | Origanum majorana L., mais conhecido como manjerona e Origanum vulgare L, o orégano, são amplamente usados em nosso dia-a-dia, que além de serem ervas aromáticas, desempenham ótima função terapêutica. Devido à grande semelhança visual e por serem congêneres, essas duas especiarias são geralmente confundidas, sendo o orégano ainda chamado de "manjerona silvestre" ou "manjerona selvagem". Porém, a diferença mais perceptível é no odor, devido às diferenças da composição química do óleo essencial de cada espécie. Um dos objetivos do trabalho foi construir a curva de biomassa fresca de um acesso de Origanum majorana L., cultivado em vasos em condições de estufa, visando conhecer seu potencial de produção. Um segundo ensaio foi realizado com o objetivo de caracterizar morfologicamente, visando classificação taxonômica de quatro acessos do gênero Origanum comercializados em Brasília. Os dois ensaios foram conduzidos na Estação Experimental de Biologia da Universidade de Brasília, com temperaturas médias mínimas de 18,5°C e máximas de 34,7°C. No pr imeiro ensaio, foram plantadas estacas de 3 nós em caixas com terra. Após o enraizamento das estacas foi feito o transplante, selecionando-se as melhores mudas de acordo com a quantidade de raízes, para vasos plásticos de 3L contendo a mistura latossolo textura média + areia + composto orgânico + vermiculita, os itens da mistura apresentaram respectivamente as seguintes proporções: 3:1:1:1. Foi plantada uma muda em cada vaso, totalizando-se 36 vasos. As plantas vegetaram por 20 dias quando então se iniciou a colheita da massa verde (que se dava uma vez por semana) de plantas de seis vasos, e a posterior pesagem em uma balança comercial portátil, com precisão de 1g. Repetiu-se esse procedimento por 6 semanas, até que todas as plantas dos 36 vasos fossem pesadas. O segundo ensaio deu-se com a caracterização morfológica de 4 acessos do gênero Origanum comercializados em Brasília. Quatro diferentes acessos de Origanum foram transplantados para vasos maiores de 3L, com solo + areia, na proporção de 1:1. Após dez semanas de crescimento vegetativo, esses acessos foram caracterizados morfologicamente para os seguintes caracteres: Quanto ao limbo: formato, ápice, base, diâmetro, comprimento, margem, coloração; quanto ao pecíolo: comprimento e pilosidade; coloração da haste; aroma e porte. Os dados referentes à pesagem da massa verde das plantas foram transferidos para uma planilha eletrônica no Excel, onde foi obtido o gráfico da curva de biomassa. Após a caracterização e diferenciação morfológica, foi feita uma tabela comparando-se as características morfológicas e dessa forma foram feitas possíveis classificações para os tipos encontrados. |