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Título: Intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão (2001-2021) : o state-building como estratégia de ação fortuita
Autor(es): Almeida, Lethicia Pereira Miranda Azevedo de
Orientador(es): Penna Filho, Pio
Assunto: Segurança internacional
Estados Unidos - relações exteriores
Terrorismo
Data de apresentação: 5-Nov-2021
Data de publicação: 31-Mai-2022
Referência: ALMEIDA, Lethicia Pereira Miranda Azevedo de. Intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão (2001-2021): o state-building como estratégia de ação fortuita. 2021. 44 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Relações Internacionais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: Os atentados de 11 de setembro representaram um marco para o início do século XXI e determinaram o curso das décadas iniciais do século em questão, com desdobramentos também para a contemporaneidade. A partir dessa ideia norteadora o presente artigo busca analisar, por meio do estudo de caso da intervenção dos Estados Unidos no Afeganistão em 2001, o uso do state-building como estratégia de ação fortuita norte-americana a fim de compreenderem que medida o projeto não foi bem-sucedido. Embora, no primeiro momento, a estratégia dos EUA da guerra ao terror tenha sido militar, as circunstâncias do contexto levaram a adoção do state-building, projetando que com a reconstrução das instituições estatais seria possível garantir maior estabilidade e controle no território afegão, impedindo a proliferação de grupos terroristas no país intervencionado. Dito de outro modo, a partir de fontes de organismos internacionais, livros e artigos acadêmicos, o artigo propõe compreender as consequências da tentativa de construir instituições de fora para dentro. A pesquisa concluiu que a tentativa de implementar uma governança estável no Afeganistão não obteve sucesso, sobretudo, por uma falta de planejamento estratégico que culminou na exportação de um sistema de governo ocidental: a democracia e preceitos liberais de pouca familiaridade para os afegãos. Por fim o estudo, não objetiva fazer um juízo de valor sobre o sistema democrático, apresenta recomendações para as operações em Estados frágeis. E embora o estudo de caso supramencionado esteja limitado ao território afegão, poderá auxiliar futuras pesquisas similares, abarcando demais regiões do globo concomitantemente.
Abstract: The September 11 attacks represented a milestone for the beginning of the21st century and determined the course of the initial decades of the century in question, the consequences of which are still being felt today. Based on this guiding idea, this article seeks to analyze, through a case study of the United Statesintervention in Afghanistan in 2001,the use ofstate-building as a fortuitous North American action strategy in order to understand the extent to which the project was not successful.Although, at first, the US strategy of the war on terror was military, the circumstances of the context led to the adoption of state-building, projecting that with the reconstruction of state institutions it would be possible to guarantee greater stability and control in the Afghan territory, therefore preventing proliferation of terrorist groups in the intervened country.In other words, based on sources from international organizations, books, and academic articles, the article aims to understand the consequences of the attempt to build institutions from the outside in.The survey concluded that the attempt to implement stable governance in Afghanistan was unsuccessful, mainly due to a lack of strategic planning, which culminated in the export of a Western system of government: democracy and liberal precepts unfamiliar to Afghans.Finally, the study does not aim to make a value judgment about the democratic system, it presents recommendations for operations in fragile states.And, although the above-mentioned case study is limited to the Afghan territory, it could help similar future research, therefore covering other regions of the globe at the same time.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) — Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Brasília, 2021.
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