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Título: Planejamento estratégico no contexto das organizações da sociedade civil : o projeto Musivida em análise
Autor(es): Souza, Renan Cássius Mendes
Orientador(es): Lúcio, Magda de Lima
Assunto: Planejamento estratégico
Associações sem fins lucrativos
Data de apresentação: 4-Jul-2011
Data de publicação: 2-Fev-2012
Referência: SOUZA, Renan Cássius Mendes. Planejamento estratégico no contexto das organizações da sociedade civil: o projeto Musivida em análise. 2011. 55 f. Monografia (Bacharelado em Administração)—Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de entender se o planejamento estratégico pode ser aplicado às organizações da sociedade civil em sua totalidade. O planejamento estratégico foi uma ferramenta que ajudou as empresas a tomarem um norte estratégico. Procurar saber se ele poderia ter a mesma conseqüência para as organizações do terceiro setor é importante, porque estas instituições tem buscado uma maior profissionalização, não pautada no curto, mas com um pensamento mais a longo prazo. Para se estudar as organizações da sociedade civil, sobretudo as ferramentas de planejamento, é importante entender as premissas que as fundamentam. Outro entendimento que se mostra útil de ser impregnado nelas é a noção de Sustentabilidade. Esse conceito é importante, pois trata da questão da sobrevivência e economia no uso dos recursos hoje, com o pensamento que eles possam continuar a existir no futuro. Isso é derivado da lógica sistêmica, muito tratada entre as entidades filantrópicas. Outro ponto salientado no trabalho refere-se à aplicação dos elementos do plano estratégico no projeto Musivida. Foi analisado se esses elementos encontram aplicação nele, bem como se há disfunções em sua aplicação, refletindo nos problemas tidos por ela. Observou-se que a aplicação dos elementos do planejamento estratégico em sua totalidade não resolve os principais problemas das organizações da sociedade civil; ele é útil, mas precisa estar impregnado de outros elementos, para que saia de uma lógica assistencialista vitalícia, em que as pessoas se preocupem em atender aos pré-requisitos do sistema; para uma lógica sustentável, que não comprometa o seu longo prazo. Essa disfunção, dentre outras, acontece, porque o planejamento estratégico é uma ferramenta nascida numa premissa diferente das organizações beneficentes: o lucro e a razão. As organizações sem fins lucrativos, porém, tem uma identidade pautada no emocional, com constante sinergia ambiental (com constante interface com o outro, como parcerias e alianças ligadas muito no relacionamento) e grande vantagem na execução de ações improvisadas, que não poderiam ser diminuídas por um planejamento rígido e inflexível. As peculiaridades que norteiam elas, precisam ser levadas em consideração na implementação das ações planejadas.
Informações adicionais: Monografia (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Administração, 2011.
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