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2019_AdrianoCasemiroNogueiraCamposSousa_tcc.pdf1,23 MBAdobe PDFver/abrir
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dc.contributor.advisorGuimarães, Débora Messenberg-
dc.contributor.authorSousa, Adriano Casemiro Nogueira Campos de-
dc.identifier.citationSOUSA, Adriano Casemiro Nogueira Campos de. Golpe ou impeachment?: a diferença de enquadramentos entre a "grande mídia" e a Carta Capital sobre a deposição de Dilma Rousseff. 2019. 95 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Sociais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Sociologia, 2019.pt_BR
dc.description.abstractO trabalho tem como objetivo principal apontar as diferenças nos enquadramentos da "grande mídia" e da "mídia contra-hegemônica", representada pela Carta Capital, na cobertura do processo de impedimento da ex-presidenta Dilma Rousseff que ocorreu em 2016. Nesse sentido, por meio de revisão bibliográfica de análises de outras pesquisadoras e pesquisadores, buscou-se descrever a atuação dos jornais e revistas da grande mídia no decorrer da história contemporânea do Brasil, desde a redemocratização até o momento do impeachment de 2016. Em seguida, realizou-se análise de conteúdo das publicações semanais do portal de notícias on-line da Carta Capital indexadas na categoria "impeachment". Buscou-se compreender a narrativa do jornal frente ao processo de impeachment, além da forma como temas e atores envolvidos nesse movimento foram enquadrados. A pesquisa possibilitou o entendimento de que o objeto de estudo apresentou enquadramentos polarizados da situação, assim como a grande mídia, porém no sentido inverso dela. No entanto, foi possível perceber que esse acontecimento político foi descrito de forma muito mais contextualizada pelo jornal em questão do que pela grande mídia, considerada pela maioria dos analistas como "liberal-conservadora" e como engrenagem fundamental do Golpe. Os enquadramentos da Carta se inseriram em dois principais campos semânticos: anticonservadorismo e petismo. O primeiro se constitui pelas ideias-força do antineoliberalismo, da crítica à direita, do antipemedebismo, da rejeição do continuísmo político petista e da reprovação da mídia golpista. Por outro lado, o segundo se define pela defesa dos governos de Lula e Dilma, pela saliência do “brilhantismo” do partido e pelo argumento da ilegitimidade do impeachment.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordImpeachmentpt_BR
dc.subject.keywordRousseff, Dilma Vana, 1947- política e governopt_BR
dc.titleGolpe ou impeachment? : a diferença de enquadramentos entre a "grande mídia" e a Carta Capital sobre a deposição de Dilma Rousseffpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2020-05-18T20:13:41Z-
dc.date.available2020-05-18T20:13:41Z-
dc.date.submitted2019-03-23-
dc.identifier.urihttps://bdm.unb.br/handle/10483/24031-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1The main objective of the research is to present the differences between the framings of the “big press” and the “counter-hegemonic press”, represented by the left-wing online journal Carta Capital, on the news coverage of the ex-president Dilma Rousseff’s impeachment which took place in 2016. Therefore, through academic literature review of analysis from other researchers, it was sought to describe the performance of the big media’s newspapers and magazines throughout the contemporary Brazilian history, since the redemocratization until the impeachment of 2016. Following this, it was realized a content analysis of the weekly publications of the Carta Capital’s online news portal indexed in the category “impeachment”. We intended to comprehend the journal’s narrative on the impeachment process, in addition to how themes and actors involved in this movement were framed. The research enabled the understanding that the study object presented polarized framings of the situation, just like the big press, but in the inverse sense. However, it was possible to perceive that this political event was described in a much more contextualized way by Carta Capital than by the big media, considered by most of the analysts as “liberal-conservative” and as an essential gear of the Coup. The Carta’s framings were part of two main “semantic fields”: anticonservatism and “petismo”. The first is characterized by the antineoliberalism, the critics directed to the right-wing, the “antipemedebismo”, the rejection of PT governments’ political continuity and the disapproval of the “golpist media” key ideas. On the other hand, the second is defined by the defense of Lula and Dilma’s governments, by the salience of the “brilliance” of their party and by the argument of the impeachment illegitimacy.pt_BR
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