Resumo: | O presente trabalho representa uma síntese da minha jornada acadêmica, no retorno à Universidade de Brasília, em 2015, para a conclusão do curso Licenciatura em Artes Visuais, minha segunda habilitação, já que concluí o Bacharelado em Artes Plásticas em 2006. Por acaso, tive a felicidade de me matricular na disciplina Oficina de Fotografia 2, voltada para a pesquisa dos processos fotográficos histórico-alternativos, ministrada pela professora doutora Ruth Moreira de Sousa Regiani. Nesta segunda etapa acadêmica, já com mais maturidade e com mais disponibilidade de tempo, resolvi mergulhar fundo no universo desses processos fotográficos, que cada vez se revela mais vasto. Ao longo do texto, narro minhas experiências com dois destes processos fotográficos, o marrom van dyke e a antotipia. Primeiramente, procuro elucidar a natureza dos processos fotográficos histórico-alternativos e faço uma breve reflexão sobre as tecnologias fotográficas. Como artista, desenvolvi uma investigação poética com o marrom van dyke que, após um ano e meio de experimentações, culminou em um trabalho autoral de fotomontagem artesanal, intitulado “Transições”, cujo processo criativo e resultado descrevo no final do primeiro capítulo. Simultaneamente venho reunindo um compilado de toda as minhas vivências com antotipia ao longo dos últimos 2 anos, que apresento a partir do segundo capítulo. Inicialmente discorro sobre a origem da antotipia e comento aspectos de produção próprios deste processo fotográfico. No terceiro capítulo descrevo minha atividade como pesquisadora do Programa de Iniciação Cientifica – PIBIC, como colaboradora do grupo de pesquisa Laboratório de Fotografia Alternativa – LAFA, e minha experiência como professora ensinando o processo em oficinas. A pesquisa e minha experiência como docente resultaram na elaboração de um manual de antotipia, que se constituiu em material didático importante da pesquisa. |