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Título: Civilização ou barbárie? : a política estatal de extermínio indígena no Relatório Figueiredo (1967-1968)
Autor(es): Oliveira, Aline Nóbrega de
Orientador(es): Torres, Mateus Gamba
Assunto: Ditadura e ditadores
Brasil - história 1964-1985
Índios - violência
Violência contra indígenas
Data de apresentação: 8-Jul-2018
Data de publicação: 11-Dez-2019
Referência: OLIVEIRA, Aline Nóbrega de. Civilização ou barbárie?: a política estatal de extermínio indígena no Relatório Figueiredo (1967-1968). 2018. 70 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em História)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.
Resumo: O presente estudo tem como propósito analisar o “Relatório Figueiredo”, um conjunto de documentos considerado desaparecido desde 1968, reencontrado em 2012. O documento expõe a violência praticada contra os povos indígenas e denuncia a corrupção envolvendo agentes do Serviço de Proteção Indígena (SPI) e demais agentes do Estado que paradoxalmente “protegiam” os indígenas dentro de uma lógica desenvolvimentista e, ao mesmo tempo, intervencionista. Reforçando a ideia dicotômica civilizados/bárbaros. O presente trabalho busca elementos para entender a atuação violenta do Estado nas comunidades indígenas, particularmente os Krenak, etnia que viveu às sombras da criação da Guarda Rural Indígena e duas prisões: “Reformatório Krenak” e “Fazenda Guarani”. Como suporte teórico, o olhar Foucaultiano entrelaça às práticas de violência presentes no Relatório Figueiredo e no “caso Krenak” analisando o campo da violência e as relações de poder-disciplina. Neste trabalho verifica-se que as práticas violentas investidas contra os povos indígenas durante a ditadura militar é, não somente a continuidade e perpetuação secular de poder, apagando memórias e legitimando ações que visam dominação, mas também a retiradas de direitos que resultou na manutenção de poder dos territórios e riquezas, utilizando a violência como uma arma poderosa de silenciamento.
Resumén: El presente estudio tiene como propósito analizar el Relatório Figueiredo, un conjunto de documentos considerado desaparecido desde 1968, reencontrado en 2012. El documento expone la violencia practicada contra los pueblos indígenas y denuncia la corrupción involucrando agentes del Servicio de Protección Indígena (SPI) y demás agentes del Estado que, paradójicamente protegían a los indígenas dentro de una lógica desarrollista y, al mismo tiempo, intervencionista. Reforzando la idea dicotómica civilizados / bárbaros. El presente trabajo busca elementos para entender la actuación violenta del Estado en las comunidades indígenas, particularmente los Krenak, etnia que vivió a las sombras de la creación de la Guardia Rural Indígena y dos prisiones: Reformatório Krenak y Fazenda Guaraní. Como apoyo teórico, la mirada Foucaultiana entrelaza a las prácticas de violencia presentes en el Relatório Figueiredo y en el "caso Krenak" analizando el campo de la violencia y las relaciones de poder-disciplina. En este trabajo se observa que las prácticas violentas contra los pueblos indígenas durante la dictadura militar son, no sólo la continuidad y perpetuación secular de poder, borrando memorias y legitimando acciones que buscan dominación, pero también a retiradas de derechos que resultó en el mantenimiento de poder de los territorios y riquezas, utilizando la violencia como un arma poderosa de silenciamiento.
Informações adicionais: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de História, 2018.
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