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dc.contributor.advisorAlmeida, Maria Cecília Pedreira de-
dc.contributor.authorColem, Indi Nara Corrêa Fernandes-
dc.identifier.citationCOLEM, Indi Nara Corrêa Fernandes. Introdução à banalidade do mal em Hannah Arendt: reflexões filosóficas em tempos sombrios. 2018. 64 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Filosofia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2018.pt_BR
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, 2018.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho pretende discorrer acerca dos caminhos que Hannah Arendt percorre para entender a filosofia moral como necessária para a compreensão dos eventos políticos totalitários de sua época. Primeiramente, apresentar os aspectos gerais que influenciaram a era moderna a pretender uma ruptura com a tradição e como isto se relaciona com alguns eventos da era moderna que contribuíram para o que a autora chamou de o “divórcio entre o conhecimento e o pensamento”, assuntos trabalhados nas obras Origens do totalitarismo e A condição humana. Em seguida, investigar como essa problemática, isto é, a separação entre pensamento e conhecimento, se relaciona com o termo banalidade do mal. Tendo em vista que com o termo banalidade do mal Arendt quer, em linhas gerais, afirmar a perda da capacidade de pensar, a monografia pretende analisar a tese apresentada pela autora, na qual Eichmann e muitos dos que participaram dos fenômenos totalitários não eram necessariamente maus, apenas não conseguiam pensar de forma crítica os acontecimentos em que estavam inseridos. Por conseguinte, é objetivo deste trabalho abordar as principais questões acerca da filosofia moral – a saber, o caráter dialógico do pensar, ou seja, a relação silenciosa que o indivíduo é capaz de estabelecer consigo mesmo como imprescindível para o pensar – às quais Arendt se deteve logo após a sua cobertura do julgamento de Adolf Eichmann, que estão elencadas principalmente na obra Responsabilidade e Julgamento. Por fim, pretende-se, nessa exposição, analisar a afirmação de Arendt de que o maior mal, tratado em sua obra Eichmann em Jerusálem, é cometido por aquele que se recusa a pensar, ou melhor, por aquele que não se reconhece mais como seu próprio interlocutor, abandonando a si mesmo e deixando de se constituir como alguém.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subject.keywordTotalitarismopt_BR
dc.subject.keywordMoralpt_BR
dc.subject.keywordArendt, Hannah, 1906-1975pt_BR
dc.titleIntrodução à banalidade do mal em Hannah Arendt : reflexões filosóficas em tempos sombriospt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - Graduação - Bachareladopt_BR
dc.date.accessioned2019-10-14T12:52:50Z-
dc.date.available2019-10-14T12:52:50Z-
dc.date.submitted2018-12-03-
dc.identifier.urihttp://bdm.unb.br/handle/10483/22607-
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.description.abstract1In what follows, I am going to consider the overall pathway of Hannah Arendt’s defense of moral philosophy as a necessary condition for the appropriate perception of totalitarian political experiences in contemporary world. To begin with, based on the discussions developed in “Origins of Totalitarianism” and “The Human Condition”, the task will be to present the main features of modernity that have led to a significant rupture with traditional life-forms. This brief presentation should form the context within which I attempt to characterize the process Arendt called “the divorce between knowledge and thought”. Then, I am going to argue that this very break between knowledge and thought relates to Arendt’s discussions on the banality of evil, a process that according to Arendt threatens mankind with the gradually diminishing of the capacity of thinking. In the context created by this hypothesis, Arendt’s analysis of Eichmann’s attitudes towards Jews during the Nazi period in Germany will be examined. More specifically, I argue that according to Arendt’s interpretation of Eichmann’s engagement with the Nazi party the main issue concerning his practical orientation was not the evil character of his actions per se, but rather the considerable lack of critical understanding of the events in which Nazi officials were general involved. Therefore, this dissertation aims at critically considering some of Arendt’s main contributions to moral philosophy, as they were discussed for instance in “Responsibility and Judgment”, which she developed based on her famous journalistic coverage of Eichmann’s trial. More specifically, my exposition focuses on the so-called dialogical nature of thought, the silent relation established by the individual with itself, and that according to Arendt constitutes an unavoidable condition for thinking as well. Finally, based on the interpretative hypothesis delineated along the chapters, which indicate as characteristic for Arendt’s thought a very intense connection between moral philosophy and political comprehension, the dissertation culminates with an attempt to interpret Arendt’s assertion, mentioned in “Eichmann in Jerusalem”, that the greatest evil is inflicted by those who refuse to reflect upon the circumstances which determine action, or rather by those who no longer recognize their interlocutor, thereby abandoning themselves, as well as preventing the very process through which one constitutes oneself as an individual.pt_BR
Aparece na Coleção:Filosofia - Graduação



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