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https://bdm.unb.br/handle/10483/22315
Título: | Unir para festejar, unir para lutar : os clubes sociais negros e o patrimônio material do Grêmio Recreativo e Familiar Flor de Maio |
Autor(es): | Sousa, Karina Almeida de |
Orientador(es): | Britto, Clovis Carvalho |
Assunto: | Negros Patrimônio imaterial Patrimônio material |
Data de apresentação: | 2018 |
Data de publicação: | 21-Ago-2019 |
Referência: | SOUSA, Karina Almeida de. Unir para festejar, unir para lutar: os clubes sociais negros e o patrimônio material do Grêmio Recreativo e Familiar Flor de Maio. 2018. 57 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Educação e Patrimônio Cultural e Artístico)—Universidade de Brasília, São Carlos-SP, 2018. |
Resumo: | A data de fundação das sociedades negras remonta ao período da Primeira República (1889-1930), período esse em que emerge no Brasil a sociedade de classes em oposição à sociedade escravocrata. O contexto sócio histórico e político colocaria fim aos impedimentos formais para a integração da população negra, no entanto, as restrições quanto ao acesso a direitos e bens antes destinados aos "homens livres" trouxeram a reflexão sobre o modelo de participação dos negros na nova organização social. Esse seria o cenário de emergência de determinadas organizações negras, especificamente os Clubes Sociais Negros (CSN). Essas associações buscaram desenvolver atividades recreativas, culturais ou beneficentes em prol de negros que atingiram certa mobilidade social não convertida em acesso aos bens e serviços, continuamente destinados a uma “elite branca”, algumas delas, por diversos motivos, não resistiram ao tempo e tiveram suas atividades encerradas, outras permanecem atuantes ainda hoje. Dentre as associações que continuam desenvolvendo atividades, um número significativo tem demandado ao Estado seu reconhecimento enquanto Patrimônio Imaterial por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e as Secretarias Estaduais de Cultura e os Conselhos responsáveis. Este trabalho pretende discutir as dimensões das demandas pelo reconhecimento desses Clubes enquanto Patrimônio Imaterial junto ao IPHAN, apresentando um debate a partir da produção sobre o tema e buscando construir uma reflexão sobre os CSNs enquanto espaços de sociabilidade negra. Como parte dos dados apresentados, propõe-se contribuir com o levantamento sobre os CSNs localizados nas regiões Sul e Sudeste. |
Informações adicionais: | Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Arte, 2018. Curso de Especialização em Educação e Patrimônio Cultural e Artístico a distância. Polo Barretos-SP. |
Aparece na Coleção: | Educação e Patrimônio Cultural e Artístico
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